Lana Del Rey - Ultraviolence

   




Indicação: Ultra
Média Geral: 82
Avaliações: 24
Críticas: 08
Melhor Faixa: West Coast (35%)
Gênero Musical: Rock-alternativo.



- INFORMAÇÕES -


"Ultraviolence" é o terceiro álbum de estúdio da artista musical norte-americana Lana Del Rey. O seu lançamento ocorreu em 13 de junho de 2014, através das gravadoras Interscope e Polydor Records. Apesar de ter cogitado a possibilidade de não gravar um novo CD pouco após o lançamento de seu segundo disco de originais, Born to Die, em 2012, Del Rey começou a escrever músicas para Ultraviolence no ano de 2013, ao lado de seu ex-namorado Barrie O'Neill. A cantora prosseguiu com a produção do disco em inícios de 2014, ano em que conheceu Dan Auerbach, vocalista do The Black Keys, com o qual iniciou uma relação de trabalho que resultou na renovação do material que a cantora julgava ter concluído. Embora tenha contado com o auxílio de Greg Kurstin, Rick Nowels, entre outros, Auerbach foi responsável pela maior parte da produção musical de suas canções, que derivam em sua maior parte de estilos desert rock, rock psicodélico e soft rock, mas também apresentam influências do rock independente, presente em Born to Die, e de jazz fusion, e possuem o trabalho de instrumentos musicais variados, como guitarra elétrica, violão de doze cordas, bateria e mellotron. Não sendo muito diferente de seu antecessor em termos líricos — abordando temas como o amor, o sexo, o dinheiro e a fama —, Ultraviolence recebeu análises geralmente positivas da mídia especializada, a qual prezou os vocais da artista e os coros presentes nas melodias. Notado por se tratar de um álbum conceitual, também recebeu elogios por sua produção e por seu estilo guiado pelo rock do final do anos 1950 e 1960, bem como pela sua melancolia e capacidade de fundir romances fatais a temas sexuais. Muitos analistas ainda ressaltaram a evolução musical apresentada por Del Rey em relação a Born to Die, o qual foi alcunhado de inautêntico em várias resenhas, o que não foi observado em Ultraviolence. No entanto, alguns ainda criticaram o trabalho pelos temas recorrentes das canções, além de similares aos apresentados em seu lançamento anterior. Comercialmente, o material também obteve um desempenho positivo. Estreou no primeiro lugar das tabelas musicais de quinze países, como na Austrália, no Canadá e no Reino Unido, e atingiu a marca de um milhão de cópias vendidas mundialmente poucas semanas após o seu lançamento. Nos Estados Unidos, tornou-se o primeiro da artista a culminar a Billboard 200 e, adicionalmente, converteu-a na cantora com a quarta melhor semana de vendas na liderança da tabela em 2014 — atrás apenas de Beyoncé, Taylor Swift e Barbra Streisand —, e registrou a terceira maior estreia no topo do periódico por uma mulher, graças às vendas de 182 mil exemplares em seus primeiros sete dias nas lojas, perdendo somente para as duas últimas. Para a divulgação da obra, quatro singles oficiais foram lançados: "West Coast", o primeiro deles, recebeu aclamação dos críticos musicais e, em termos comerciais, conseguiu desempenhar-se entre as vinte melhores colocações em tabelas da Escócia, Espanha e Itália, entre outras nações europeias, assim como na estadunidense Billboard Hot 100. "Shades of Cool", segunda música de trabalho, também foi louvada pelos críticos, embora comercialmente tenha falhado em conquistar o mesmo destaque. Seguiram-se, então, a faixa-título, "Ultraviolence", e "Brooklyn Baby", ambas recebidas com revisões em geral positivas pelos analistas, embora a primeira tenha sido criticada por tratar-se de assuntos como a violência doméstica de modo não muito claro se estava a fazer uma crítica a esta ou a romantizar a mesma. Já no campo comercial, ambos obtiveram um desempenho moderado, sobretudo no Norte da América e na Europa Ocidental.



- NOTAS - 



SpanishSahara: 100
Honey: 100
GuessWhoBatman: 100
Ultra: 100
Satan: 100
Artsy: 95
Badzgabs: 89
Euliette: 89
Luisinho: 83
Demian: 80
LirouKatycat: 80
Starlight: 80
TeusfromVirgo: 80
Rozz: 79
Cornellius: 79
TaylorJade: 76
Ribs: 75
Minogudo: 74
Fallon: 73
LuVincents: 70
MeltAway: 68
Sugarpink: 67
Lohan: 65
Loann: 56

 


- CRÍTICAS - 

. SpanishSahara (100/100): "Ultraviolence é para mim o melhor projeto que a Lana fez até agora, e me arrisco a dizer que ela nunca vai conseguir superar esse álbum. Eu não vou entrar nos aspectos técnicos pois tenho ciência de minha total ignorância nessa área, minha nota será alta pois é um album que mesmo depois de meses do primeiro contato, ainda me marca muito. Sempre me senti incluído, ou melhor, “abraçado” pela atmosfera dos trabalhos da Lana e esse sentimento atingiu seu ápice no Ultraviolence e junto a minha admiração pela Lana como artista tbm evoluiu."

 

. Honey (100/100): "Na sua obra prima ‘‘Ultraviolence’’, Lana distancia-se completamente da sonoridade do album anterior sem se despir da sua essência que a torna tão autentica. com influências do rock alternativo e letras impecáveis que não são recebidas com surpresa pelo público que já é familiarizado com o fato de que a cantora é uma das maiores compositoras desse século, Lana retrata um amor rudimentar e a crua natureza da vida. top 3 dos meus álbuns favoritos all-time."

 

. GuessWhoBatman (100/100): "Ultraviolence é um daqueles raros casos de arte quando o artista chega ao seu mais alto nível de qualidade artística e lança uma obra de arte que será lembrada para a vida toda. A masterpiece da carreira. Aquele álbum que você só lança uma vez na vida. Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. A noite estrelada, de Van Gogh. Moça com brinco de pérola, de Vermeer. A persistência da memória, de Dalí. O nascimento de Vênus, de Botticelli. A criação de Adão, de Michelangelo. As meninas, de Velázquez. A ronda noturna, de Rembrandt. Ultraviolência, de Lana Del Rey."

 

. Ultra (100/100): "Após o seu bem sucedido álbum de estréia Born To Die, Lana Del Rey faz seu retorno como o apoteótico Ultraviolence. O álbum se tornou um divisor de águas na carreira da artista, que deixou de lado as super produções orquestradas e batidas hip hop e apostou em algo mais cru e orgânico. O álbum marcado por guitarras e baterias e influenciado pelo rock psicodélico dos anos 70/80 se tornou um clássico de Lana Del Rey e é apontado por muitos como o melhor de sua carreira. O álbum inicia com “Cruel World”, uma poderosa balada rock de 6 minutos e 34 segundos que descreve um relacionamento conturbado que após o seu fim, Lana finalmente pôde ser feliz. A faixa, marcada por uma produção pesada e vocais etéreos, é talvez a melhor faixa de abertura de um álbum da Lana. O disco também é marcado por Shades Of Cool, faixa que se tornou o segundo single oficial e foi muito bem recebida pela maioria da crítica especializada. West Coast, faixa escolhida para dar início a era, marcou a ruptura entre o estilo adotado em seu álbum anterior com a sua nova fase e se tornou uma das princípais canções de sua discografia. Um clássico incontestável. Ao longo das 11 faixas da versão standart e das 3 faixas bônus da versão deluxe, o disco mantem uma coesão impecável. É definitivamente um álbum para se ouvir do início ao fim e mergulhar fundo no universo narco swing criado por Lana Del Rey."

 

. Satan (100/100): "Esse álbum é muito especial pra mim pois foi com ele que me tornei fã da Lana. Acredito ser o game changer da carreira, que elevou o patamar da intérprete à um nível astronômico, o que parecia já ter sido atingido com o sucessor Born to Die. As influências rock dos anos 50 e 60 são facilmente percebidas, provando que Lana não repete a mesma fórmula mais de uma vez. Cada faixa conta uma história diferente, mostrando a cantora cada vez mais despida de seus medos. Sem dúvidas é uma masterpiece moderna, sem um defeito sequer. Minhas faixas favoritas são ‘Cruel World’, ‘West Coast’ e ‘Black Beauty’."

 

. Artsy (95/100): "Após a grandiosa era Born to Die que gerou inúmeros hits para Lana Del Rey e a consolidou no mercado como um dos maiores nomes do pop alternativo, a cantora em 2014 lançava um dos seus melhores álbuns até os dias de hoje, o obscuro Ultraviolence . Com sonoridades bem diferentes do seu disco anterior, que tendia mais para o pop comercial, Lana se arriscou em incorporar elementos de rock e de música psicodélica em suas canções, o que acabou dando extremamente certo, principalmente quando temos um álbum com temáticas tão fortes quanto esse. Do início ao fim Ultraviolence causa uma sensação “pesada” que pode parecer negativa para o ouvinte. Isso é ruim? Nem pensar, pois é exatamente essa a proposta do disco, transmitir essas emoções e desconfortos por meio dos seus instrumentais que usam e abusam de violinos, vocais super processados com reverberação e letras extra-dramáticas e sombrias. Lana constrói uma obra perfeita, que não tenta mostrar um lado bonito da vida como a grande maioria dos discos e sim os problemas e dramas usuais que cercam nossa vida. Claro que em alguns momentos existe o exagero de Lana romantizando certas situações problemáticas, como na faixa título, mas isso estava fortemente associado ao fato da mentalidade dela (e do mundo todo) não estar tão evoluído para certas coisas como hoje em dia. Ainda assim, a faixa Ultraviolence facilmente poderia ser colocada entre as três melhores do disco, pois cada elemento e referencia que a compõe é simplesmente perfeito. Outras canções igualmente boas são West Coast, Old Money, Money Power Glory, e talvez o maior destaque de todos, Black Beauty, a melhor faixa desse disco mesmo estando na versão deluxe. Ultraviolence além de ocupar um grande espaço no meu coração por me fez “entrar” no mundo da música e conhecer cada vez mais obras sendo o primeiro disco que ouvi por inteiro, também é e sempre será o auge artístico da Lana Del Rey . Não que os trabalhos posteriores dela não sejam bons, mas Ultraviolence tem uma alma que os seus outros discos simplesmente não tem. Talvez realmente seja o disco perfeito."

 

. Lohan (65/100): "Lana conseguiu apresentar um ótimo trabalho neste disco, inferior ao ‘Born to Die’, mas pelo menos soa coeso e até linear. O uso de guitarras, baixos e outros instrumentos fizeram algumas músicas soarem bem agradáveis e nada monótonas, chatas, sonolentas e capengas. Mas, quem diria que no disco posterior ela entraria com um sonífero de primeira?!! A melhor canção do material é “ West Coast ”, pois é envolvente, melodramática, tranquila e funciona como uma brisa do mar. Não que as outras não sejam boas, mas está consegue ser superior. A produção dela é ótima e sofisticada, trás um ar de elegância até."



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