Lorde - Pure Heroine

    



Indicação: TeusfromVirgo
Média Geral: 81
Avaliações: 26
Críticas: 03
Melhor Faixa: Team (50%)
Gênero Musical: Indie-pop.


- INFORMAÇÕES -


"Pure Heroine" é o álbum de estreia da cantora e compositora neozelandesa Lorde. O seu lançamento ocorreu em 27 de setembro de 2013, através da editora discográfica Universal Music. O processo de elaboração do projeto foi iniciado em meados de 2012, dois anos após a artista ter assinado um contrato de desenvolvimento com Scott Maclachlan, representante da A&R. Foi nessa época em que Lorde realizou as suas primeiras composições com o auxílio do seu produtor, Joel Little, o que resultou na gravação de um extended play intitulado The Love Club, que foi utilizado para introduzir a cantora no cenário musical em 2013. Disponibilizado, inicialmente, de forma gratuita na plataforma SoundCloud, o registro contou com o single de estreia de Lorde, "Royals", e foi responsável por atrair a atenção dos meios de comunicação à intérprete. Depois de conseguir a aclamação dos críticos com o EP, ela continuou a fonografar o material. Gravado no estúdio Golden Age Studios, na Nova Zelândia, sob a produção executiva e musical de Joel Little, o disco possui uma sonoridade inspirada pelos estilos dream pop e electropop, com fortes influência de música eletrônica e do pop independente, bem como do rock alternativo, e foi construído em torno de produção mínima, graves profundos e batidas programadas, enquanto a sua instrumentação é concretizada por sintetizadores, baixo e bateria. Liricamente, as faixas exploram temas comuns à juventude e fazem críticas à valorização do luxo e da beleza que as músicas contemporâneas exibem. Pure Heroine recebeu revisões predominantemente positivas da mídia especializada, a qual prezou a habilidade vocal da artista e a mistura de diferentes estilos, bem como a sua produção, e consideraram-no um dos melhores lançamentos de 2013. Os resenhistas também elogiaram as composições feitas pela cantora, descrevendo-as como uma afronta à música produzida por artistas pops consagrados. Comercialmente, o disco também registrou uma recepção positiva, estreando na primeira posição das tabelas musicais da Nova Zelândia e da Austrália, onde se tornou um dos dez mais vendidos do ano, e qualificou-se entre os dez primeiros colocados na Argentina, na China, na Escócia, na Eslovênia, no Reino Unido, entre outras nações. Nos Estados Unidos, comercializou 129 mil cópias na sua primeira semana nas lojas e debutou no terceiro posto da Billboard 200; no Canadá, conseguiu alcançar a segunda colocação.



- NOTAS - 

Satan: 100
Ribs: 96
Sugarpink: 94
SpanishSahara: 89
Euliette: 89
Starlight: 87
Luisinho: 85
GuessWhoBatman: 85
Loann: 84
Simon: 84
Buggkiller: 82
Honey: 82
LuVincents: 81
TeusfromVirgo: 81
Ultra: 81
Demian: 80
LirouKatycat: 80
Fallon: 79
Rozz: 77
Badzgabs: 75
Artsy: 74
TaylorJade: 71
Maiiksantos: 70
Minogudo: 69
Lohan: 67
MeltAway: 65 


- CRÍTICAS - 

. Satan (100/100): "Sem dúvidas um dos melhores debut álbuns da história da música pop/alternativa. É impressionante imaginar que ela escreveu esse disco tão profundo e melancólico com apenas 16 anos. Podemos considerar esse CD como uma obra atemporal, que nasceu na contramão do que fazia sucesso em 2013, e talvez por isso tenha dado tão certo. Apesar de todas as faixas serem incrivelmente boas, minhas favoritas são ‘Ribs’, ‘Buzzcut Season’ e ‘White Teeth Teens’."

 

. Ribs (96/100): “O que mais chamou a atenção da crítica e do mundo com o lançamento do Pure Heroine, foi o fato de ter sido concebido por uma adolescente na Nova Zelândia. Lorde se mostrou ao grande público com “Royals’’, uma canção diferente do que estavamos acostumados a ouvir em 2013. Uma garota negando e praticamente satirizando a maneira como somos fascinados pela ostentação, foi o ponto fora da curva que a indústria da música precisava. Mas honestamente, não é em Royals que encontro a genialidade máxima e a singularidade de Lorde. É preciso ouvir todo o álbum, prestar atenção na produção das músicas e nas letras. A neozelandesa vai nos contar através de dez faixas (versão standard) de como é a vida do ponto de vista de uma adolescente pelos subúrbios mais sem graças e comuns de sua cidade. Além disso, a honestidade com a qual ela narra sobre ser jovem e querer, em algum momento, ter pertencido aos grupinhos populares, o medo de crescer e também suas inseguranças sobre ser uma pessoa famosa, torna o álbum tão íntimo para quem o escuta. É inegável que as pessoas possam ser rapidamente capturadas pela sonoridade do álbum, mas o que me prende até hoje a essa obra é o fato de ter mais ou menos a mesma idade que ela quando o escutei, e me identificar nas suas experiências como adolescente. Essa é a mágica do Pure Heroine para mim, não precisei ser um adolescente neozelandês para captar a verdade em cada letra, acredite, a vida numa cidade do interior de São Paulo é tão entediante e cheia de deslumbres quanto a de qualquer lugar do mundo”.

 

. Sugarpink (94/100): "Em uma lista dos melhores álbuns de estreia da história da música, Pure Heroine não pode nunca deixar de figurar. A excelência na mistura de elementos da musica alternativa, r&b e um pouco de synthpop, casada com letras tão impressionantes para uma artista que tinha 16 anos em seu lançamento são fatores a se admirar. Lorde é uma das melhores (se não a melhor) artsitas da geração, e seu trabalho debut, um dos mais coesos projetos que ja ouvi, já mostrava a que ela veio."



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