Florence + The Machine - Dance Fever

 




Indicação: Honey
Média Geral: 80
Avaliações: 13
Críticas: 03
Melhor Faixa: My Love (60%)
Gênero Musical: Alternativo.


- INFORMAÇÕES -



Trata-se do quinto álbum de estúdio da banda britânica, lançado no dia 13 de maio de 2022, através da Polydor Records. O material mescla pop com rock, com música barroca, indie e música progressiva. Quanto à crítica especializada, a mesma rendeu a Florence inúmeros elogios ao material apresentado, o que lhe rendeu uma média de 85 de 100 no MetaCritic. Seus singles até o momento são: "King", "Heaven Is Here", "My Love" e "Free".




- NOTAS - 



Honey: 100
Hekate: 100
Parzival: 89
Vinda: 85
Rozz: 84
Haze: 83
Fallon: 82
Chuck: 77
Vanityxx: 72
Leozin: 71
Loann: 67
Lohan: 65
Badzgabs: 60




- CRÍTICAS - 



. Honey (100/100): "Em seu conto de fadas moderno, Florence Welch conta a história de como através da arte (e da dança) ela encontrou uma maneira de exorcizar alguns dos seus piores demônios. o álbum conta com a colaboração do nosso Mozart do século XXI Jack Antonoff que ajuda a artista a interpretar algumas dessas dores e traduzi-las em forma de música. o trabalho conta com uma estética impecável e inspirações cinematográficas que se fossem diretamente designadas a compositora não teriam a servido tão bem. ‘‘Dance Fever’’ é definitivamente um dos melhores trabalhos da sua carreira."



. Hekate (100/100): "Mais uma vez Florence prova que é a artista do milênio com um álbum autêntico e completo. Depois de High As Hope, a bruxona deixou o minimalismo de lado e voltou pras suas raízes que são a melancolia, misticismo, sonoridade explosiva e letras dramáticas. Você consegue perceber elementos que marcaram a banda nos primeiros trabalhos tb, como a bateria e sons de harpa, mesmo que tímida. agradou os fãs, agradou a crítica e provavelmente vai virar um álbum de destaque na discografia, que pra mim é impecável. Ela não tem álbum ruim, ela não tem música ruim. Muito bom ver artistas genuínos na ativa e entregando trabalhos caprichados e completos assim. Produção, letras, vocais e conceito. Não tem o que reclamar desse álbum. Quem gosta de boa música e de reconhecer um bom trabalho artístico, vai gostar de Dance Fever."



. Chuck (77/100): "Depois de ter passado a divulgação do álbum High As Hope inteiro se lamentando sobre o quão dificil era a vida de uma estrela alternativa em ascensão e sobre o fato de querer dar um tempo na carreira, Florence Welch parece querer retornar ao antigo posto de ícone no seu novo álbum Dance Fever. Para isso a cantora retorna aos velhos temas sobre entidades espirituais e temas etéreos lembranda as pessoas que ela ainda é a garota que fica entre o gótico, o barroco, o rococó, Elenita do BBB 10 e o medieval. Para a sua legião de fanáticos o trabalho entrega tudo o que eles desejam, principalmente por tratar dos mesmos temas do Cerimonials, trabalho que a colocou no posto de líder religiosa do mesmo nível de grandes figuras como Jesus Cristo, Maome, Antonio Conselheiro, Madre Teresa de Calcutá e Bispo Edir Macedo. O problema é que Welch ficou tão refém dos seus próprios admiradores que não consegue mais se livrar da imagem espiritual, inclusive passando a acreditar na teoria, como fica provado em várias músicas onde usa metáforas sobre Deus e o Diabo. Apesar de se distanciar do que o público geral ouve, o trabalho entrega alguns momentos interessantes, como a ótima King, que abre o álbum de forma digna, a agitada My Love, que lembra o hino Spectrum, e a calminha The Bomb, obde a cantora entrega uma interpretação vocal sublime. Porém o defeito do trabalho se encontra no exagero de experimentações em faixas curtas, onde Welch tenta provar que é um cruzamento de Kate Bush com Tori Amos, como por exemplo na péssima Restraint onde o vocal dela lembra vagamente a marca registrada da personagem do filme O Grito. Apesar das derrapas, Florence Welch e seu grupo ainda conseguem soar interessantes mesmo depois de quase 14 anos de carreira, adaptando de forma interessante seus próprios conceitos para os novos tempos. O trabalho apresenta características de que vai sobreviver bem ao tempo e apontar um destino mais digno para o futuro da banda Florence + The Machine do que o High As Hope."




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