Little Simz - Sometimes I Might Be Introvert

 




Indicação: Mazza
Média Geral: 81
Avaliações: 09
Críticas: 02
Melhor Faixa: Point and Kill (50%) 
Gênero Musical: R&B


- INFORMAÇÕES -


Trata-se do quarto álbum de estúdio da rapper britânica. Lançado no dia 03 de setembro de 2021 através da gravadora Age 101. O disco traz os estilos musicais tais como o hip-hop, soul, jazz, a música eletrônica e o afrobeat. A crítica especializada deu ao conjunto da obra média final de 87 no MetaCritic, tornando-se assim, um dos lançamentos deste ano mais sucedidos. O mesmo conta com 19 faixas e destas 05 são singles, vejamos: "Introvert", "Woman", "Rollin Stone", "I Love You, I Hate You" e "Point and Kill".



- NOTAS - 


Mazza: 100
Toxicc: 95
Minogudo: 81
Haze: 78
Luc: 77
Soumike: 76
Vinda: 75
Chuck: 75
Artsy: 70



- CRÍTICAS - 



. Mazza (100/100): "Elogiada por nomes importantíssimos da música, como Kendrick Lamar e Ms. Lauryn Hill, Little Simz nos revela a dualidade que vive em si mesma: qual a trajetória que intercala a rapper Little Simz e a pessoa Simbiatu? A longa resposta vem em uma coletânea de 19 faixas em Sometimes I Might Be Introvert — SIMBI. Quando ouve-se o seu último álbum — Grey Area —, é notório o talento e a perversidade de Simz em se colocar como uma força motriz da nova geração inglesa do hip-hop, como percebe-se na explosiva, violenta e denunciante “Venom”: “Fodam-se aqueles que não acreditam/ Eles jamais admitirão que eu sou a melhor aqui/ Pelo simples fato de eu ter ovários/ Nunca dão crédito os créditos à quem merece/ Porque você não gosta de uma boceta no poder”. Por conseguinte, logo que incia-se a obra atual com “Introvert”, tocando àuma marcha grandiosa, conclui-se que ela não está para brincadeira. “O reino está em chamas, o sangue de um pequeno messias, e eu vejo pecadores na igreja” é uma das aberturas mais raivosas e factíveis que já ouvi na vida. É uma canção de 6 minutos que requer concentração, foco, e leitura- pois o que Simbiatu quer fazer é despertar-nos reflexão e fúria para com o presente. “I Love You, I Hate You” é uma história comum entre muitas pessoas: do pai que nos abandona e nos deixa a mercê de inseguranças e dores: “Você é um doador de esperma ou um pai para mim?”, questiona ela em meio ao rap intenso e intrumental que rememora os anos 50, marcado pelo jazz. “Protect My Energy” é uma das que mais me identifico. Imersa em um instrumental oitentista, a canção é sobre fobia social e relações tóxicas, no qual as pessoas criticam-me por não ter muitas amizades e larga-las quando acho necessário para ‘proteger minha energia’: “Isso é por que amo estar sozinha, protegendo minha energia”. Chegando á fase final, “How Did You Get Here” é extremamente emocional e orquestrada, despertando um sentimento melancólico no ouvinte, crescendo ao sons de piano e bateria. Em resumo, é uma obra completa, sem dúvidas. A garota de Islington, em Londres, foi tomando destaque, melhorando suas habilidades, abrindo turnês e, hoje, pode ser facilmente considerada uma das pessoas mais promissoras para os próximos anos na indústria. Posso definir Simz como o maior destaque do ano, a nova melhor artista, e isso sou eu quem digo, os críticos e o público."



. Toxicc (95/100): "Após o aclamado GREY Area, álbum que me apresentou ao trabalho da rapper, Little Simz tinha uma grande expectativa para seu sucessor, mas o resultado superou todas as expectativas. Com SIMBI, a britânica ‘Simbi’ quebra todas as barreiras construídas com seu flow agressivo que a viralizou em “Venom”, e mostra toda sua vulnerabilidade em uma obra sensível e honesta, genialmente orquestrada com produções grandiosas. Cada parte da sua vida é exposta de forma artística que convida o ouvinte a descobrir mais e, ao mesmo tempo, se descobrir com os versos de Little Simz. De longe o melhor álbum do ano."




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