Juliette - Juliette (EP)
Indicação: Chuck
Média Geral: 54
Avaliações: 28
Críticas: 12
Melhor Faixa: Diferença Mara e Doce (28%)
Gênero Musical: Forró, pop.
- INFORMAÇÕES -
"Juliette" é o EP de estreia da ex-participante do Big Brother Brasil, Juliette Freire, lançado no dia 2 de Setembro de 2021. A obra contou com a produção da cantora brasileira Anitta no processo criativo, que gravou todas as demos enquanto a influencer ainda estava confinada. O EP bateu recorde brasileiro de pré-saves no Spotify e teve a maior estreia de um trabalho brasileiro nesse formato no Spotify Brasil. Até o momento, apena um single foi lançado para divulgação, "Diferença Mara".
- NOTAS -
Wern: 95
Fallon: 92
MeltAway: 89
Diabo: 89
Beau: 89
Soumike: 80
EvertonCunha: 80
Gaelzinh0: 80
Geoidk: 78
Lohan: 76
Chuck: 75
Loann: 67
Badzgabs: 67
Vinda: 66
Mazza: 62
Igor: 59
Toxicc: 50
CosmicWizard: 45
Maiiksantos: 26
LirouKatycat: 25
Tytu: 24
Artsy: 24
Benedite: 23
Haze: 22
Rozz: 20
Luisinho: 19
Sleet: 00
Starlight: 00
- CRÍTICAS -
. Wern (95/100): "O álbum tá com a sonoridade soft que é a da personalidade dela e gostei muito do visual, só peca tanto na parte das composições, mas busca muito trazer muitas referências de frases, ditados populares daqui do nordeste, além dela ter melhorado nos vocais… pra um primeiro trabalho de quem nem é cantora profissional já ótimo, ela tem muito a desenvolver ainda. Benzinho dona do album, Vixe que Gostoso outro hino da sucessora do Luiz Gonzaga."
. Fallon (92/100): "A campeã do BBB 21 lança seu trabalho de estreia no mundo musical, o autointitulado “Juliette”. E o projeto cumpre bem seu intuito. Com um pop soft, com elementos super nordestinos, ele transmite com clareza a personalidade de Juliette. As músicas são deliciosas e numa vibe bem legal. É preciso lembrar ainda que é o primeiro trabalho dela e que ele foi preparado por terceiros, enquanto ela estava no programa de TV. Nesse período, ela nem sonhava em ser cantora. Ela teve uma preparação relativamente pequena, ao passo que intensa, para conseguir dar conta desse projeto. Mas, mesmo assim, entregou bons vocais, principalmente na canção “Sei Lá”, que é o maior destaque do EP. Além dela, “Vixe Que Gostoso” e “Diferença Mara”, essa última que é o primeiro single, são aquelas que mais me chamaram atenção. A empresária musical de Juliette ainda mete o dedo no “Doce” e, felizmente, não colocou seu toque de midas invertido quando o assunto é qualidade. Assim, junto com colaboradores dos seus tempos de outro, entregam, para Juliette, um hino bem adocidado. Para uma estreia de alguém que nem sabe direito ainda como é ser cantora/artista, tá bem legal. Ela pode evoluir bastante e entregar coisas bem maiores e melhores daqui pra frente."
. EvertonCunha (80/100): "Como agradar uma base gigantesca e principalmente diversa de admiradores?Como produzir um trabalho com um mínimo de identidade em um período tão curto? (Era preciso aproveitar o hype de qualquer maneira. O tempo é cruel na indústria do entretenimento). Já começaram acertando na escolha de entregar um EP, não um álbum. Um EP todo solo, afinal essa é a apresentação de uma nova cantora para o mercado. Ao longo das 6 faixas costuradas em um forró soft/mpb, vemos letras simples e até o uso de algumas expressões cotidianas nordestinas, propositalmente colocadas. O projeto é coeso e linear, daqueles que você escuta e nem percebe o tempo passar. A sonoridade talvez não irá agradar uma grande parcela de seus fãs, mas fica claro que a agrada. Mesmo não tendo participado diretamente nas criações das canções, quase todas conseguem passar a energia e personalidade da cantora. Um projeto de estreia competente e condizente com as limitações da cantora. Aquele arroz e feijão bem feito, sem a pretensão de reinventar a roda."
. Soumike (80/100): "Será avaliado nessa critica ‘faixa a faixa’, a minha opinião pessoal em relação ao que propuseram fazer num EP de estreia de uma pessoa que quer ser cantora, e que não teve experiência nenhuma profissionalmente no meio musical. Portanto, não será usado a mesma métrica de avaliação de um/a CANTOR/a PROFISSIONAL ou de uma pessoa que tem o mínimo conhecimento musical. É uma avaliação que fiz SABENDO QUE ela não é autora das músicas, SABENDO QUE foi algo feito as pressas, SABENDO QUE ela não é uma profissional da área. A faixa que abre o disco traz exatamente o que eu estava esperando. Um forrozinho ao estilo tradicional. A letra traz referencias nordestinas e entrega um carinho muito grande por suas raízes, que ela sempre fez questão de demonstrar e mostrar. É UMA FAIXA BEM JULIETTE (ao menos, a Juliette que ela mostrou ser no programa.) Seguindo a proposta da primeira faixa, ‘diferença mara’ traz na letra uma temática amorosa já bem conhecida e muito abordada. “Ele era um garoto, ela era uma garota… como posso tornar isso mais óbvio?”. O timbre da Ju no início do refrão lembrou muito da Anitta, e eu não lembro de perceber isso nas cantorias dela pelo BBB. Mas é uma música chiclete, acho que a massa pode comprar, e deve tocar muito em rádios. A terceira faixa segue a mesma proposta das duas primeiras, mostrando coerência dentro do conceito escolhido. Ela é MEGRAAAA chiclete, e é mais um potencial de hit radiofônico. Usa de palavras que dificilmente se ouve em músicas, como ‘batata-doce’, e isso não ficaria bom na voz de ninguém. Mas pra ela combinou. A baladinha do álbum chega na quarta faixa. Apesar da mudança de ritmo, comparado com as faixas anteriores, essa continua a entregar referencias da musica nordestina no instrumental. A voz dela aqui fica mais suave. A letra conta a história de uma pessoa bipolar apaixonada, apesar de eu ter amado a musica como um todo, a letra me deixa um pouco confuso. Ela fala, primeiramente, que eles se beijavam pelo olhar, em seguida diz que não sabia como ia deixar ele… Depois queria ter o corpo da pessoa e se entregar pra ela. Mas ela não sabe pq escreve o nome dele na areia e pensa nele quando olha pras estrelas(?) Enfim, apesar da confusão lírica, o ritmo me conquistou. Na penúltima faixa do EP, mais uma vez senti o timbre da Anitta na voz da Juliette logo na primeira frase da música. Ela traz de volta no arranjo instrumentos mais típicos do forró, da música nordestina, mas nessa faixa específica de modo mais arrastado. Mostrando a diversidade da produção sem sair da proposta ou deixar estranho. Traz na letra delicada a história de uma relação em que a pessoa está sempre pronta pra dar colo quando o outro tiver mal. (pode parecer clichê, e que todas relações são assim… mas a gente sabe que não é) A ultima faixa, a mais despretensiosa, mas ainda assim dentro do que o disco propõe desde o começo. Deixo meu elogio a produção instrumental de todas as músicas, mas nessa aqui, em especifico, acho que faltou grave. Apesar de ser ‘animada’, é linear. Pode funcionar com a massa, mas não é o que a galera costuma ouvir. Aliás, o álbum todo possui uma sonoridade diferente do que a massa costuma escutar nos dias de hoje. A letra fala pura e simplesmente de beijo, e de outras coisas que se faz com a língua. VIXE, QUE GOSTOSO!"
. Geoidk (78/100): "Um ótimo debut pra quem entrou nesse meio artístico recentemente. Acho que a proposta super casou com a personalidade e a voz da Juliette."
. Chuck (75/100): "A definição perfeita do que a sonoridade de uma festa do interior significa, apenas nordestinos entenderão o que o que conceito desse trabalho demonstra. Em seu EP de estreia Juliette demonstra inteligência ao não fugir de suas raízes, construindo um trabalho satisfatório."
. Loann (67/100): "É o debut dela, primeiro trabalho, mas não da pra ignorar umas coisinhas. Pra um debut tá tudo ok, eu particularmente acho o timbre dela bonito, não vou ficar fingindo que não pq é cool ficar hateando ela, mas não basta só a voz. Acredito que ela possa melhorar isso com o tempo, mas das duas vezes que ouvi o EP eu tive a mesma impressão, ela não passa emoção nenhuma nas músicas, canta sem empolgação, é tudo muito tímido digamos assim. Vamos ver se ela se mantém pra melhorar isso, ou se a carreira dela vai ser de um único ep, devido ao sucesso no BBB."
. Maiiksantos (26/100): "Como cantora Juliette é uma ótima digital influencer… Em seu EP de estreia no mundo da música Juliette não traz nada de inovador e forte que a possa firmar no mercado. Seu trabalho é recheado de músicas fracas, feitas sob medida para agradar seus milhões de fãs do Instagram que tanto pediram para a paraibana se aventurar no mundo da música. Vocalmente Juliette não se destaca em nada, é uma voz afinada (provavelmente com ajuda de recursos digitais) mas nada potente e destacável. Em alguns momentos a voz de Juliette parece fora de tom e ritmo, algo que poderia ter sido resolvido com mais alguns dias em estúdio trabalhando para reduzir alguns versos e prolongar outros. A produção das músicas simplórias. Uma sanfoninha aqui, um tecladinho ali, um toque de triangulo. Como disse anteriormente, é tão feito sob medida para agradar o gigante público da agora cantora que chega a ser monótono. Digo até que ao criarem as melodias os produtores estavam pensando unicamente em agradar a galera do Sul e Sudeste e seu ideal de forró nordestino. Por fim, as letras também são fracas. Nada inovadoras. Ora parecem poemas escritos por um adolescente de 13 na aula de Poesia, ora frases de efeitos prontas para serem usadas na bio de seus fãs no twitter. Além das composições serem fáceis, elas são repetitivas. Tão repetitivas a ponto dela ficar mais de um minuto repetindo que o doce de batata doce é doce, mas não tão doce quando o doce do cara. Se esse problema fosse só nessa música dava até para deixar passar, mas é em todas. Mas nem boto toda a culpa em Juliette. Aparentemente esse trabalho já estava pronto antes mesmo dela sair do programa. Como novata no ramo da música ela deve apenas ter aceitado o que lhe foi dado. Espero que em trabalhos futuros a paraibana se envolva mais profundamente na produção e tenha um bom tempo para desenvolvê-lo."
. Rozz (20/100): "Seguido por sua popularidade pós-reality show, Juliette ganhou projeção nacional cantando, após entoar “Deus me Proteja” de Chico César no Big Brother Brasil. Foi o ponta-pé para imaginar uma carreira musical da paraibana, e para isso, Anitta entrou em ação, reunindo um time de produtores e compositores para montar um repertória para a maquiadora. A produção do EP é formosa, mas o seu conteúdo vai para direção oposta, om letras que mais parecem terem saído de um gerador aleatório de frases com sentenças usadas a exaustão na internet. Juliette tenta se encontrar nesse meio termo, e mesmo com sua suave voz, a artista não parece encontrar o tom, soando perdida e monótona durante todo o projeto. Não existe diferença na interpretação entre a primeira e a última faixa, deixando evidente a falta de preparo e a dúvida se a paraibana tinha noção do que estava fazendo. Em suma, o EP de estreia de Juliette não parece mostrar nada de sólido do forró característico aqui explorado, e soa mais como uma versão polida e atual do que alguns artistas do sudeste faziam em meados dos anos 2000, como o grupo Falamansa. O lado positivo, no entanto, é o sucesso que esse projeto pode alcançar perante a fama da jovem, mas é também um atestado de que isso nada mais é que um projeto comercial, e pouco tem de artisticidade. Se Juliette planeja ter uma carreira musical, ela vai precisar bem mais que um coach vocal e milhões de seguidores nas redes sociais."
. Luisinho (19/100): "Existe uma diferença mara entre algo ruim e algo vergonhoso, e o EP “Juliette” consegue ser os dois. Mas não quero falar das coisas ruins assim de cara, tem coisas boas também, como o fato de ser um trabalho curto (apenas seis faixas, dou bença por isso), e ser todo trabalhado com ritmos nordestino (amo), mas só isso mesmo. Sei lá, todo o resto é ruim, chato e muito desinteressante. As letras? nossa deu até pena; a arte? mais batida que nem sei explicar; o vocal da “cantora”? risível de tão ruim. Ai ai Juliette, esse doce de batata doce não nos levou para o céu."
. Sleet (00/100): "Esse álbum tem uma produção que deixa a desejar, sem falar das letras que são muito caricatas chegando a ser uma vergonha alheia. A pergunta que fica é, Como uma pessoa que quer seguir carreira de cantora se propõe a cantar esses tipos de letras tão vazias? Bem, acho que nem a própria conseguiria responder isso e nem a própria anitta que ajudou nesses versos medonhos."
. Starlight (00/100): "Com sua estreia na indústria musical Juliette mostra a ”“artista”" limitada que ela é, sendo mais específico ela entra para aquele grupo de cantoras que não fazem absolutamente nada além de entrar no estúdio e gravar uma música já pronta. Aos poucos a factoide criada pela equipe de Juliette, que sua estreia na indústria musical seria pessoal e marcante é desmascarada, começando pelo fato da ““cantora”” não ter escrito uma música sequer. Repleto de frases de efeito vergonhosas do início ao fim, as músicas parece terem sido tiradas de um diálogo aleatório do twitter, não é ruim, é pior que isso, é PÉSSIMO, é HORRÍVEL. Tudo se torna pior ainda com a produção das músicas, não é ruim, mas é basicamente igual a que outros trezentos artistas estão fazendo, e de uma forma bem melhor, e pra completar ela é ainda é extremamente repetitiva, começa e termina da mesma forma, é chato de ouvir. E a voz de Juliette? É inegavelmente agradável, doce, suave, mas nada além disso, não é um timbre surpreendente, é igual a milhares que temos por aí, e essas milhares tem 100x mais técnica vocal que Juliette. DESASTROSO. Com certeza essa é a palavra que define a estreia de Juliette na indústria musical. É um projeto chato, sem vida e sem personalidade, assim como a sua cantora."
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