Gaby Amarantos - Purakê




Indicação: BCritics
Média Geral: 77
Avaliações: 18
Críticas: 03
Melhor Faixa: Última Lágrima (85%)
Gênero Musical: Tecnobrega.


- INFORMAÇÕES -


"Purakê" é o segundo álbum de estúdio da cantora brasileira Gaby Amarantos, lançado pela gravadora Deckdisc no dia 2 de Setembro de 2021. Contando com a participação de grandes nomes da música brasileira, como Alcione, Elza Soares e Dona Onete, o álbum teve recepção muito positiva da crítica, que elogiou o comeback da cantora após quase 10 anos sem lançar álbuns de estúdio.



- NOTAS - 


Maiiksantos: 100
MeltAway: 91
Vinda: 86
Tytu: 82
Rafa: 82
Luisinho: 81
Fallon: 78
Lohan: 78
Mazza: 76
Loann: 75
Soumike: 72
Igor: 72
Toxicc: 70
Rozz: 70
Badzgabs: 69
Haze: 68
Artsy: 66
Chuck: 63



- CRÍTICAS - 



. Maiiksantos (100/100): "Quase 10 anos se passaram entre o lançamento de “Treme”, seu álbum de estreia, e “Purakê”, mas a espera valeu MUITO a pena. O disco nos apresenta uma Gaby mais madura, envolta em letras e produções que nos fazem viajar por suas histórias, experiências, opiniões e identidade. Além de nos apresentar uma paisagem sonora da região Norte do país. As parcerias do disco caíram como uma luva, sendo todas muito bem colocadas em suas respectivas músicas. Imagina abrir um disco com Dona Odete, Elza Soares e Alcione cantando junto contigo sobre a superação de um amor que só te fez mal? Ou ter a sensação da web Leona Vingativa em uma faixa para exaltar as festas de aparelhagem típica das periferias paraense? “Venus em Escorpião” traz uma produção synthpop que deixaria até The Weeknd com inveja. Além da combinação perfeita de vozes de Gaby com Ney Matogrosso e Urias. Além da belíssima e poderosa “Amor Para Recordar”, em parceria com Liniker, capaz de emocionar o mais gélido dos corações. A disposição das faixas também ajuda para que mesmo com músicas alegras e outras tristes, o disco não soe desconexo e uma salada esquisita de sonoridades. Muito bem feito, todo sucesso a Gaby e que venha o Grammy de melhor disco regional brasileiro."



. MeltAway (91/100): "“Purakê” apresenta a “Amazônia futurista, muito além do estereótipo”, diz Gaby. “As canções foram feitas durante várias imersões na floresta. Fizemos isso em uma casa em Mosqueira. Depois fomos para um barco no meio do Rio Arapiuns, comendo peixe, tomando cachaça de jambu, nadando no rio e escrevendo música. A gente mergulhou na floresta para mostrar o que tem ali além do que foi proposto no ‘Treme’. É um novo som a partir do ponto de vista de quem é de lá”. Álbum perfeito."



. Soumike (72/100): "Será avaliado nessa crítica Faixa a Faixa, a minha opinião pessoal da primeira audição do novo álbum da Gaby, uma artista que mostrou não ser apenas uma cantora de abertura de novela, e que traz uma bagagem de quase 20 anos de carreira musical. Essa opinião pode futuramente mudar, conforme vou ouvindo e conhecendo mais as músicas a fundo. O disco já abre com uma faixa IMPONENTE, o que me faz querer que o álbum todo siga nesse nível. Traz participações mais que especiais de mulheres fortes e com grande impacto musical/cultural. Destaque para Alcione da vida pra qualquer música quando ela entra pqp que mulher, que voz. A segunda faixa é igualmente forte, sobre mulheres ribeirinhas e nortistas. Eu não conhecia a voz da Luedji Luna, achei linda e logo na primeira frase cantada por ela, me remeteu muito ao timbre da Pitty. LINDA. Nas duas primeiras faixas vimos uma devoção as suas raízes… Nessa volta ao clichê de amor não correspondido/superação desse ‘amor’. A faixa fala sobre aquele momento que você não enxerga mais o outro e não se enxerga mais com ele. E ao mesmo tempo que isso acontece, têm o sentimento de que acabar, talvez, seja a melhor opção pra você. Serviram muito nos vocais. Potyguara tem uma voz lindaaaa e eu nunca tinha escutado antes dessa canção. Sei que é uma marca no registro vocal da Gaby, mas não gosto quando ela grita rouca o ‘AA’ e não sai falado, sai gritado. Nas faixas anteriores ela já tinha feito essa ‘vocalização’, mas mais contido. Nessa já apareceu mais, talvez por ser um solo. Embraza é uma boa música, mas não é o que eu costumo ouvir. Sobre Amor pra Recordar: Que baladão, pqp! Só não dei 10 por não ter um 2º verso inédito, teria muita capacidade pra fazê-lo, e tenho certeza que seria lindo. Fez falta. Nessa faixa, ela volta a enaltecer as raízes dela. Parece uma música que uma mãe canta pra um filho… e por ter essa sensação deixou ela forte pra mim. Mas também não é um estilo de música que eu costumo consumir. "Venus em escorpião” traz um instrumental mt bem produzido, mas o jeito que eles melodiaram a música não bateu muito em mim, com exceção dos refrãos. Ney Matogrosso ícone, Urias fada. Amo quando uma música traz a reflexão de como a gente fica sobrecarregado na internet, como a gente lida com as redes, se comparando com os outros, cobrando coisas que as vezes não seria ideal pra gente e tal… e sobre o contato com o outro (nesse caso, um casinho kkk) que é perdido, por muitas vezes acabar ‘ficando’ só pela internet mesmo. Musica sobre o rebolado masculino. “Bom dia, empoderadas! Hoje vai ter muito lacre e close certo. A Karol Conka vem aí mostrar como se tomba. E um desfile que quebra tabus: homem de saia”. Música sobre rolas e o faboso boqt, com um instrumental bem fraquinho, parecido com karaoke anos 2000. Mas, divertida. A faixa Arreda enaltece o tecnobrega, ritmo que surgiu em Belém do Pará nos anos 2000 e até hoje é usado como influencia pras diversas musicas de diversos ritmos no top 50 do spotify. To chocado que Leona Vingativa faz participação nessa música. Entretanto, mais uma vez, não é um tipo de música que consumo. Pra quem curte, é um balde cheio. A ultima faixa ela coloca o macho/machistinha no lugar dele. Te amo mamãe Gaby."



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