Billie Eilish – Happier Than Ever
Indicação: Honey
Média Geral: 82
Avaliações: 26
Críticas: 08
Melhor Faixa: Happier Than Ever (25%)
Gênero Musical: Pop-Alternativo.
- INFORMAÇÕES -
"Happier Than Ever" é o segundo álbum de estúdio da cantora estadunidense Billie Eilish, lançado em 30 de julho de 2021 através da Darkroom e Interscope Records. Happier Than Ever foi aclamado pela crítica musical. No Metacritic, o álbum tem uma pontuação média de 86 com base em vinte e duas avaliações, indicando "aclamação universal". Todas as canções escritas e compostas por Billie Eilish O'Connell e Finneas O'Connell. Todas as faixas foram produzidas por Finneas. Os singles até o momento são: "My Future", "Therefore I Am", "Your Power", "Lost Cause" e "NDA".
- NOTAS -
Satan: 100
Honey: 100
GuessWhoBatman: 100
Gabss: 100
Rony: 97
Parzival: 95
Leonardoliveira: 94
Benedite: 89
Starlight: 89
Demian: 88
Artsy: 86
Luisinho: 85
LuVincents: 85
Chuck: 81
Fallon: 81
Maiiksantos: 81
Igor: 78
BuggKiller: 78
Diabo: 75
TheCynical: 71
Badzgabs: 70
Sleet: 70
Lily: 70
Lohan: 60
Loann: 58
Meltaway: 57
- CRÍTICAS -
. Satan (100/100): "Em seu sophomore album, Billie Eilish entrega o maior, melhor e mais coeso álbum de 2021. Com um conteúdo lírico impecável e produção extraordinária comandada pelo irmão, Finneas, Billie expande seus horizontes e supera o insuperável When We All Fall Asleep,Where Do We Go?, um dos melhores álbuns debuts do milênio. Todas as faixas são espetaculares, sendo ‘Billie Bossa Nova’, ‘Halleys Comet’, ‘Oxytocin’, ‘Happier Than Ever’ e ‘Male Fantasy’ os pontos mais altos, sendo a faixa título considerada por mim a melhor de toda a carreira."
. Honey (100/100): "Billie recebe seu futuro de braços abertos em ‘‘Happier Than Ever’’, seu segundo album. deixando pra trás um pouco da essência dark do WWAFAWDWG? e abordando temas como sexualidade e amadurecimento pessoal, Billie enfrenta diretamente críticas misóginas e flerta com o rock, jazz e até mesmo mpb. acompanhado de uma identidade visual (estética) incrível que remete aos anos 60, transições impressionantes e um lírico notável que prova a evolução artística da cantora, esse é sem duvidas, pra mim, o melhor album do ano."
. GuessWhoBatman (100/100): "Eu nunca fui muito fan da Billie, pra ser honesto. Na verdade eu jurei que ela não ia muito longe. Eu a achava meio forçada a diferentuda…, sem contar que eu não gosto de artistas novatos. Pra mim artista artista tem que ter um legado de 10 anos ou mais, com exceção da Madonna. Enfim. Quando ela pintou o cabelo de loiro e fez um ensaio toda sexy eu pensei: “vish, mais um produto da gravadora…lá vem urban trap trash music e um disco repleto de feats com rappers desnecessários…”. Não me acusem de machismo! Mas infelizmente é assim como as coisas funcionam no meio dessa industria PORCA com esses velhos cacuras desgraçados e donos de gravadoras com os artistas mainstream. Enfim. O que aconteceu? Tomei no orifício! A Billie está em sua melhor versão! O anúncio de Happier Than Ever me deixou com um pouco de receio do que estava por vir por motivos da duvidosa Therefore I Am. E nossa, o que é aquele clipe pavoroso de Lost Cause? Eu médio cancelei ela aí e perdi total meu ânimo pra ouvir esse disco. Acabou que: Billie impressionou e impressionou de uma forma extremamente positiva por entregar um dos melhores e mais genuínos discos do ano e o melhor de sua carreira! Esse disco merece toda a atenção, aclamação e reconhecimento possível. Vendas e charts, I don’t know her. O que importa é relevância não números. E isso o Happier Than Ever tem de sobra. Meus maiores amores do disco: Todas, impossível ouvir algumas músicas apenas, tem que ser o disco inteiramente na íntegra pois é dessa forma como ele foi feito. E a gente sabe quando um disco é bom quando a gente remove os singles da tracklist e ainda assim o disco consegue ser ótimo. É basicamente esse o meu pensamento sobre o Happier Than Ever, um disco fantástico, classudo (as referências de Soul e Bossa Nova me deixou durão) e definitivamente não é um disco genérico. Sobre Therefore I Am, bem, fez sentido de estar ali, é o presentinho que a Billie deixou pras viuvas de Bad Guy."
. Gabss (100/100): "Eu acompanho a Billie desde a época de ‘watch’ e ‘Bellyache’ e é impressionante ver a evolução dela, mais impressionante ainda saber que só existe duas pessoas (e jovens ainda) por trás de tudo isso. A variedade de gêneros que você encontra nesse álbum é extremamente rica e única, indo de gêneros que até então não imaginaria que um artista mainstream teria coragem de utilizar (bossa nova e jazz), até coisas que eu nem sei definir um gênero (Oxytocin). Acredito que é preciso muito talento pra utilizar tudo isso sem perder a mão e fazer um trabalho desconexo. O álbum é extremamente coeso, bem produzido e com ótimas composições, obviamente sempre tem melodias que se sobressaem e nos pegam mais, por isso nem todas as faixas levam nota máxima, mas merece um 100 pelo trabalho como um todo."
. Rony (97/100): "Para um fenômeno mainstream, suceder um álbum e uma boa recepção, seja ela crítica ou de popularidade, é sempre o momento mais desafiador e decisivo para a carreira. Billie Eilish, desde seus primeiros passos adentrando ao cenário pop - de consumo de massas mesmo - se vê como alvo de críticas, cujo ponto tem sido colocar seu mérito e consequentemente de seu irmão, Finneas, em cheque. Por vezes chega a ser dúbio: como pode o maior prodígio pop em aproximadamente 10 anos não ter uma aceitação universal e dividir tantas opiniões enquanto alcança incríveis números nos charts, incluindo os meios de consumo razoavelmente ultrapassados, além de chamar atenção da crítica especializada de um modo quase que curioso, com todos os detalhes que formam o império billie eilish sendo analisados? Talvez a junção da extrema vulnerabilidade de Billie seja genialmente fundida à busca pela perfeição estranha de Finneas, e é daí que os bons resultados se obtêm. A dupla sempre consegue construir uma narrativa para o que quer mostrar aos diferentes tipos de público que são impactados, mesmo sem querer, pelo seu trabalho. Não a toa pôde-se observar uma aceitação enorme da faixa título por parte de pessoas que sequer haviam se importado com a garota-sussurro até então. Getting Older abre o álbum expondo a visão de Billie sobre sua emancipação e como suas experiências foram ressignificadas, ainda que todas as cicatrizes continuem nítidas. É o que a sequência logo mostra em I Didn’t Change My Number, uma maneira de dizer que ela continua sendo a mesma de antes. As nuances contrastantes de Billie se evidenciam em sequências como Oxytocin/GOLDWING, que mesclam um desejo de liberdade de expressão devassa com uma sonoridade que beira ao sublime. E é essa essência sublime de GOLDWING que permite a adolescente dizer que, sim, mesmo com todas as suas marcas ela ainda é capaz de amar alguém, como qualquer ser não-sublime, em Halley’s Comet. Há alguns exageros, não há como esconder, porém a ousadia é palavra chave para qualquer artista que queira se consolidar, não só no mercado, no mundo fonográfico. É na segunda parte do álbum que, ao unir seus melhores elementos de maneira mais lapidada, Billie se mostra gigante. Your Power retoma o sentido de Getting Older abrir o disco - simbólico como o videoclipe da música mostra Billie sozinha e isolada com uma cobra imobilizando-a. NDA e Therefore I Am, cujas referências são geniais, são capazes de resgatar o fôlego de qualquer ouvinte com a produção estilística que lembra muito o antecessor, When We All Fall Asleep, Where Do We Go. E o desabafo de Billie segue na superfície com a transição. Happier Than Ever é catártica. Achava que a sequência listen before I go/i love you/goodbye não poderia ser superada, até mesmo pelo cuidado com detalhes, como a frase que a sequência forma para fechar o denso e obscuro disco. Mas com HTE, Billie vomita toda a sua angústia como reação ao quão aprisionada se sentiu ao lidar com todos esses anseios sozinha até agora, e isso se expõe com a divisão da música, que passa de quase sóbria para uma enorme e quase desordenada catarse. Male Fantasy é o encerramento ideal para o trabalho, e isso se prova com sua outro: Can get over you/No matter what I do/I know I should but I could never hate you. As mudanças acontecem, é inevitável, mas é o acúmulo das experiências pessoais que fazem-nas possível."
. Parzival (95/100): "Vocais de tirar o fôlego, produção perfeita e uma lista de faixas maravilhosa, definitivamente superou minhas expectativas. Esse disco é bem mais eclético que seu debut, Billie tentou usar vários gêneros como bossa nova, pop trap e até rock, e mesmo com tanta mistura de gêneros ainda conseguiu entregar um álbum coeso."
. Leonardoliveira (94/100): "Em segundo album de estudio, Billie Eilish mostra o porque conquistou um publico tão grande, ela é unica e transpassa isso para sua musica. Com produções ambiciosas, letras pessoais e um visual mais maduro que em seu debut, ela cria uma atmosfera musical fora da caixa do que se vê atualmente na industria, não há nenhuma musica que seja a cara das rádios ou cara de um grande hit nos streams, mas tudo é perfeitamente agradavel e grandioso, de dar vontade de se ouvir varias e varias vezes, ‘‘Happier Than Ever’’ é claramente um album que sobreviverá ao tempo por não ser cansativo e ainda assim surpreendente, a faixa titutlo em minha opinião carrega o titulo de melhor musica do ano, não me surpreenderia ver Billie varrendo o GRAMMY novamente na edição do ano que vem, na verdade, torço pra isso."
. Fallon (81/100): "Bem surpreendente, na real. Eu realmente acho o primeiro disco dela muito chato e entediante, com exceções em “bad guy” e “you should see me in a crown”. Contudo, fui surpreendido positivamente por esse novo. As produções são legais e disfarçam bem algumas músicas sonolentas, como “Getting Older” e “Not My Responsability”, que mais parece uma interlude, do que uma música. A tríade “NDA”, “Therefore I Am” e “Happier Than Ever” é o grande destaque do álbum. E ele devia ter acabado ali, já que a faixa final reflete o mesmo tédio da inicial. A melhor faixa, com certeza, é “Oxytocin”, que se destaca muito por ser fora da caixa. Billie foi muito bem nesse disco e vale super a pena dar uma chance. Quero poder voltar em algumas faixas em breve! Bravo, Billie!"
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