Criolo – Nó na Orelha

    




Indicação: Guigo
Média Geral: 74
Avaliações: 14
Críticas: 04
Melhor Faixa: Bogotá, Freguês da Meia Noite, Grajauex, Mariô, Não Existe Amor em SP, Sucrilhos e Subirusdoistiozin (14%).
Gênero Musical: Hip-Hop/Rap


- INFORMAÇÕES -


"Nó Na Orelha" é o segundo álbum de estúdio do rapper brasileiro Criolo, com produção de Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, lançado em 25 de abril de 2011 em mídia física, em CD e vinil pela Livraria Cultura, e digital, gratuita, pela gravadora Oloko Records. Nó na orelha difere de seu antecessor, "Ainda há tempo", por misturar rap, afrobeat, hip hop, reggae, samba e brega. Recebeu críticas positivas e foi considerado o melhor álbum nacional de 2011 pela revista especializada Rolling Stone e "Não existe amor em SP", seu segundo single, como a melhor canção nacional de 2011. Ambos, álbum e canção, também ganharam os prêmios de melhor álbum e melhor canção, respectivamente, no Video Music Brasil 2011. Na premiação em questão, Criolo e Caetano Veloso cantaram juntos a canção "Não existe amor em SP".



- NOTAS - 


Starlight: 95
Raquel: 93
Guigo: 90
MeltAway: 89
Satan: 85
Fallon: 83
Lan: 82
Artsy: 80
Buggkiller: 80
Lightborne: 78
Maiiksantos: 73
Parzival: 67
Coreano: 64
TeusfromVirgo: 64
 


- CRÍTICAS - 



. Starlight (95/100): "Em “Nó na Orelha”, Criolo nos presenteia com um álbum majestoso, inovador, descontraídos, mas sólido. Com letras recheadas de criticas cruas a sociedade, Criolo fala sobre a realidade onde nasceu e cresceu, expondo a realidade de boa parte da população brasileira, expondo preconceitos que assolam a sociedade brasileira desde sempre. Destaque também para a produção do álbum, recheada de brasilidade, mas sem deixar se soar original e única. Um álbum ÚNICO."



. Raquel (93/100): "O que esperar de uma lenda filha de cearense!!! Definitivamente um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos. Até hoje eu nem acredito que conheci uma música do criolo no ensino médio e já tô na minha segunda pós-graduação meu deus eu to VELHA. é até difícil escolher uma melhor faixa aqui, porque todas são icônicas de um jeito. uma menção especial a sucrilhos porque."



. Guigo (90/100): "Pode não existir amor em SP, mas existe música boa. O segundo álbum de estúdio do rapper Criolo é a prova viva disso. Neste disco suas letras transitam entre palavras diretas e retas(“uns preferem morrer ao ver um preto vencer”) e críticas poéticas (“São Paulo é um buquê, buquê são flores mortas num lindo arranjo”). Não deixando nunca seu lado rapper se esconder, Criolo nos brinda com “Subirusdoistiozin” e “Grajauex”, a primeira um hino do rap paulistano, com letra autobiográfica e provocadora, tudo isso embalado por uma pegada jazz/salão. A segunda evoca o Criolo Doido da rinha de Mc’s, aqui o raper nos leva a Grajaú (bairro da periferia de SP), onde nasceu e mora até hoje, enquanto faz um jogo divertido de palavras com suas rimas. Criolo consegue conciliar o rap com diversos ritmos com maestria, brinca de fazer música boa em todas as faixas, cada uma com suas particularidades e ainda assim cabendo dentro de um trabalho coeso. Criolo é modesto, nota 7 é pouco demais pra grandiosidade de seu trabalho."



. Lan (82/100): "Um típico disco nacional da “cena” do início dos 10s: bem produzido, tropical, “brasileiro”, consciente em retomar sua tradição e raízes e pode botar mais “brasilidade”. Discos e artistas dessa leva (como Céu, Metá Metá, Tulipa, Passo Torto, Luísa Malta, entre outros) são essenciais pra lembrar como era o Brasil ainda antes do caos que viria a ser alguns anos depois."



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