Anitta - Funk Generation: A Favela Love Story (EP)

                                                                                                                                                               



Indicação: BCritics
Média Geral: 28
Avaliações: 11
Críticas: 05
Gênero Musical: Funk Carioca.


- INFORMAÇÕES -



"Funk Generation: A Favela Love Story" é o quarto ep da cantora brasileira Anitta, lançado em 17 de agosto de 2023 através da Republic Records. O EP visual consiste em três faixas: "Funk Rave", "Casi Casi" e "Used to Be", sendo que cada uma delas possui um videoclipe que faz parte de uma trilogia visual.




- NOTAS - 



Chuck: 55
Loann: 52
Furia: 45
Marcelo: 37
NegativeHollow: 30
Mikee: 30
Vinda: 25
Fallon: 13
Rhiannon: 10
Lohan: 07
Leozin: 00




- CRÍTICAS - 



. Marcelo (37/100): "O projeto de Anitta não acrescenta em nada o cenário funk, sua carreira ou a visão do Brasil que tenta passar de maneira genérica e superficial. A brasileira apresenta um EP com apenas 3 músicas que não chegam a lugar algum, algo comum na carreira da intérprete do hit “Envolver”. A mesma não convence como cantora pop, urbana e nem mesmo experimental, que até tenta vender a ideia, como “diferentona” em entrevistas, por fazer funk brasileiro. A artista mais parece jogar um amontoado de palavras de forma aleatória, sejam em espanhol, inglês e até em português ao longo das faixas. Os instrumentais funks são outra decepção a parte, confusos, bagunçados e desinteressantes. “Funk Generation: A Favela Love Story” é mais um daqueles trabalhos que vários produtores e compositores participam e sai uma salada de frutas. Dos projetos internacionais de Anitta, esse é de longe o pior deles. Nada conseguiu se sobressair, nem clipes, performances, ensaios. A sensação é que ela só está lançando por “rebeldia” da antiga gravadora ou empresário, que decidiu romper esse ano, por não aprovarem o que estava sendo feito. E talvez estivessem certos."



. Fallon (13/100): "Que Anitta perdeu a mão há muito tempo todo mundo sabe. O que ninguém esperava que ela traria faixas mais ruins com o passar dos anos. “A Favela Love Story” passa muito longe de ser um EP bom. Ao ser performada pela 1ª vez, “Funk Rave” parecia uma faixa incrível. Mas, com o lançamento da versão de estúdio, se vê que a faixa não tem qualquer brilho. O instrumental é bagunçado e mal se consegue entender o que a cantora entoa nos versos e refrão. O clipe, apelando pra um bom e velho b0qu3t3 também não agrega em nada. O projeto, porém, ganha um certo brilho com “Casi Casi”. A faixa é uma versão mais nova de “Loco”, mas dessa vez bem produzida e divertida. O refrão quebra um pouco, mas seus versos soam interessantes e a parte final é bem bacana. O pouco de brilho que o projeto ganhou se perde com a faixa “Used to Be”, que soa interminável pois extremamente repetitiva. Pra mim, um amante de faixas de 3 minutos, ela não precisava mais do que 1min30seg, pois depois desse marco ela vai do nada pra lugar nenhum. Se essa é a grande 18ª aposta de Anitta para o mercado internacional, bom, sinto informar que vai dar prejuízo novamente."



. Rhiannon (10/100): "Na maioria dos casos, é comum vermos artistas evoluindo seus projetos na medida que vão ganhando maturidade artística, experiência e aumentando seu repertório. Um fenômeno que não podemos associar com Anitta, que não se parece com nada com a pessoa que dá voz a grandes hits e hinos como Bang, Vai Malandra, Sim ou Não, entre tantos outros. Funk Generation vai do nada a lugar algum, quer ser uma mistura experimental de ritmos (e, de fato, a parte da produção é o que dá um toque audível). Entretanto, a salada mista de gramáticas não conecta com ninguém: Anitta atira para todos os lados, e acaba só atingindo ela mesma. Requentando o mesmo conceito há pelo menos uns 5 anos, o novo projeto da mulher de Honório Gurgel é, facilmente, mais um compilado sem sentido de músicas pensadas para hitar. Não há compromisso com a música, com a arte, e também com nossos ouvidos."



. Lohan (07/100): "Quando se trata da mc “diva worldwide b!tch”, não dá para esperar conceito coerente, aclamação e boas composições. De primeiro plano, achei as produções até interessantes e em harmonia com o nome do EP, porém, as letras… “hmmm kk bjs”. Se o lance das músicas era só bater-cabelo, poderia ter lançado um EP com instrumentais, mas já que a mc lançou o conjunto da obra, vamos a análise: “Funk Rave” - estruturação interessante, aqui ela até quis ousar mesclando funk carioca com música eletrônica estilo rave, porém, não causou o mesmo impacto que outras músicas que já seguiram esta vertente anteriormente; “Casi Casi” - definição de PÉSSIMA em todos os sentidos, aqui nem o instrumental desceu…; e, por fim, “Used to Be” - terrível, porém melhor que a anterior (o que não é um mérito)! Moral da história de amor na favela = ruim assim como qualquer tentativa dela em elevar (o que não foi o caso) as favelas."



. Leozin (00/100): "Não é novidade que Anitta se supera negativamente a cada lançamento. A decadencia já tomou conta da carreira da ex-artista e pelo visto não existe previsão de melhora. Funk Generation é o mais puro suco do cinismo, ao utilizar um genero notavel no Brasil e mistura-lo com batidas de trap e eletronico generico, descartavel e datado. Além de uma estética batida, se apropriando de um movimento que nem é dela por si, visto que a propria NUNCA morou na favela. Musicalmente, é uma catastrofe completa. Até um papel higiênico usado consegue ser menos descartavel que “Funk Rave”, e a própria sabendo disso, teve que polemizar simulando sexo oral no clipe que viria a ser o carro-chefe desse projeto conturbado. “Casi Casi” é de chorar e se questionar a que rumo a música brasileira está tomando, se é isso que os artistas nacionais vendem para o estrangeiro. Por fim, “Used to be” chegaria a ser engraçada, se não fosse horrivel, vergonhosa e sem noção, com um refrão que repete “Eu costumava ser uma put4”. O Ep pode ter o orgulho de sentar ao lado do tambem tenebroso “Á Procura da Anitta Perfeita” como uma das piores coisas que eu ja tive o desprazer de escutar, é ofensivo á arte, batido, redundante, sem alma, descartável, vergonhoso e desinteressante, por isso talvez que os fãs da cantora precisem fraudar charts para que ela tenha algum retorno com o pessimo trabalho que faz."




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