Anubis (95/100): Em seu 5° álbum de estúdio, Pabllo Vittar sai da atmosfera quente e colorida do Batidão Tropical, seu antecessor, para adentrar os ritmos noturnos. O disco acerta em ser o trabalho mais coeso da artista, além dos visuais que estão acima do normal do que se vê no pop brasileiro atual. Destaques do álbum são as faixas Penetra e Cadeado, nas quais a drag consegue fundir sua brasilidade característica com a proposta do novo trabalho. 

Fallon (94/100): Pabllo sempre se recusou a entrar numa caixinha óbvia. E com “Noitada”, ela mostra que é a maiorial, mais uma vez. Com um álbum coeso e muito bem produzido, ela nos mostra sua visão de uma boa noitada. Abrindo com uma intro poderosa, que nos leva direto para dentro de uma deliciosa boate. O álbum passa por diversos momentos e nos convida a, até, entrarmos de penetra numa festa. O importante é não perder o babado. Os destaques estão para “Cadeado”, uma faixa poderosa e lançada nessa madrugada. Ainda, não podemos não mencionar “Culpa do Cupido”, que o trocadilho é icônico e, ainda, “Penetra”, que tem muito potencial. E vamos curtindo um dos, com certeza, melhores álbuns brasileiros do ano! 

Lily (92/100): A maior representatividade gay que o Brasil já teve no mundo da música. Pabllo entrega um álbum redondo, com personalidade e feito para sua comunidade, sem precisar se escorar no público hétero para ser aceita. “Eu sou assim, vai me aceitar ou não?”. Noitada é a personificação da noite, todas as faixas possuem uma vibe dark, pesada e divertida. O álbum te convida a ser livre, a fazer o que quiser, se permitir e viver de forma despretensiosa, assim como a noite. Pabllo não é somente a maior drag do mundo, como também uma das artistas que mais se dá orgulho de acompanhar seu trabalho.