Taylor Swift – folklore (deluxe version)
Indicação: Leozin
Média Geral: 86
Avaliações: 17
Críticas: 08
Melhor Faixa: exile (feat. Bon Iver) [50%]
Gênero Musical: Pop, Folk.
- INFORMAÇÕES -
"folklore" é o oitavo álbum de estúdio da artista musical estadunidense Taylor Swift, lançado em 24 de julho de 2020 pela Republic Records. Swift desenvolveu Folklore em quarentena durante a pandemia de COVID-19 como "uma coleção de canções e histórias que fluíram como um fluxo de consciência" de sua imaginação, e colaborou com os produtores Aaron Dessner e Jack Antonoff virtualmente. Sendo um notável afastamento dos trabalhos anteriores de Swift, Folklore consiste em baladas suaves conduzidas por instrumentos neoclassicismo, seguindo os estilos de indie folk, electro-folk e rock alternativo. Com a narrativa enraizada no escapismo e no romantismo, o álbum explora narrativas fictícias com personagens e arco de história, em contraste com o tema autobiográfico dos projetos anteriores de Swift. O título do álbum foi inspirado pelo desejo da cantora de que a música tivesse um legado duradouro semelhante a canções folclóricas, enquanto que sua arte e estética refletem cottagecore. Após o lançamento, Folklore entrou no Guinness World Records por se torna o álbum por uma artista feminina com mais reproduções em seu primeiro dia no Spotify.
- NOTAS -
Fallon: 100
Vinda: 100
Anthony: 100
Leozin: 100
Aldrich: 100
Honey: 100
Mirrorball: 97
Lohan: 95
Rozz: 89
Selenadost: 88
Mike: 85
Parzival: 79
Bolinzin: 77
Loann: 75
Haze: 61
Igor: 60
Badzgabs: 50
- CRÍTICAS -
. Fallon (100/100): "O oitavo álbum de estúdio de Taylor Swift é verdadeiramente surpreendente. Em que pese não seja um som que seja minha vibe propriamente dita, negar sua genialidade seria burrice. Ela fugiu do óbvio e trouxe um álbum que transita por belas histórias, em uma sonoridade fora de seu habitual. O disco é mais calmo que seus anteriores, perfeito pra ouvir em uma tarde chuvosa e viajar por seus escritos. Entre seus pontos altos, temos a mágica "cardigan", a saborosa "the last great american dynasty" e a icônica "exile". A estética preta e branca combina com sua sonoridade nebulosa. Álbum perfeito. Mereceu todos os prêmios que ganhou."
. Vinda (100/100): "Partir de inspirações de situações metafóricas, explorar possibilidades que nunca aconteceram e tornar momentos tão rápidos em grandes reflexões são os grandes triunfos do projeto. ‘folklore’ consegue segurar a duração de mais de uma hora sem soar arrastado graças a narrativa envolvente, fazendo com que este seja o melhor álbum da carreira da cantora."
. Anthony (100/100): "Folklore é o oitavo album de estúdio de Taylor Swift. Um album que demonstra delicadeza, coesão e qualidade diferente de seus antecessores Reputation e Lover que possuem diversas musicas de qualidade duvidosa e tenebrosa. Intimista e melódico são os melhores adjetivos que posso usar para descrever esse album que claramente é o melhor de toda a carreira da cantora ate o momento. Folklore é uma linda coleção de musicas que mostra claramente a grande capacidade de Taylor em comunicar exatamente suas intenções nas letras de suas canções fazendo jus a todos os elogios que ganhou por suas composições no início da carreira."
. Leozin (100/100): "Quem pensaria que Taylor Swift um dia lançaria seu melhor álbum e que este soaria como folk? Mesmo depois de mais de um ano, ‘‘Folklore’’ continua fresco, envelhecendo como vinho. Depois de uma sequencia de projetos pop regulares, com o aproveitável ‘‘Reputation’’ e o enfadonho ‘‘Lover’’, o oitavo disco veio de maneira surpresa com músicas que Taylor escreveu na quarentena durante a pandemia da Covid-19. Nesse cenário, Taylor cria um mundo totalmente único, com músicas interligadas, uma historia leve e instigante, e com as melhores composições da carreira, além da sonoridade espetacular que ditaria tendência para os próximos lançamentos no alternativo e no mainstream. O álbum possui tantos destaques que fica difícil falar deles sem fazer um track by track, mas selecionei os maiores dentro da tracklist. ‘‘The 1’’ inicia o projeto de maneira leve e descontraída, com uma letra que descreve o ponto de vista de alguém que reflete sobre sua vida amorosa na pergunta ‘‘e se você fosse a pessoa certa, como minha vida seria?’’, imagino que seja algo que todos já questionamos depois de olhar para trás em um relacionamento. ‘‘Exile’’ é de longe, a melhor música do disco, e arrisco dizer que é a melhor da carreira de Swift. Nunca tinha esbarrado com uma balada de término com tanta carga emocional, os vocais graves de Justin Vermon, da banda Bon Iver, deixam a música espetacular, como uma das melhores de 2020. ‘‘The Last Great American Dynasty’’ conta a história de Rebekah Harkness, escritora e compositora americana, e antiga proprietária de uma das mansões da cantora, no que se destaca muito o storytelling. ‘‘My Tears Ricochet’’ fala sobre o momento de Swift com seus masters antigos, adquiridos pelo seu desafeto Scotter Braun, mas aqui, a música não soa de maneira escrachada ou debochada, como soava forçada no ‘‘Reputation’’, mas de forma que é pessoal e mostra de maneira mais real as emoções da cantora com a situação. ‘‘Illicit Affairs’’ traz uma das melhores pontes da carreira e ‘‘Epiphany’’ faz um paralelo tanto com a pandemia atual que o mundo enfrentava, tanto com seu avô, que lutou na segunda guerra mundial, e os traumas e abalos emocionais de ambas as situações. E claro, eu também não poderia deixar de falar das 3 músicas interligadas, ‘‘Cardigan’’ ‘‘August’’ e ‘‘Betty’’, sendo as 3, destaques magníficos no disco. Cada uma, mostra o ponto de vista de um triângulo amoroso, para os personagens Betty, a traída, Augustine, a amante, e James, o traidor, respectivamente. A engenhosidade de Taylor foi demais nesse ciclo, no qual as letras parecem se completar como em ‘‘Betty’’ em que é dito ‘‘I’m only 17, i don’t know anything’’ e em ‘‘Cardigan’’, soando como uma resposta: ‘‘When you were young they assume you know nothing’’. A produção e sonoridade das 3 faixas é incrível, com um folk intimista em ‘‘Cardigan’’, um folk mais aberto em ‘‘August’’ e um country com storytelling fenomenal em ‘‘Betty’’. ‘‘Folklore’’ não é só o melhor disco de Taylor Swift, mas o melhor disco mainstream de 2020. O cuidado e engenhosidade com as letras, a produção intimista, e os vocais sempre suaves fazem do disco uma experiência muito satisfatória para os amantes de boa música, que provavelmente não esperavam nada da cantora em vista de seus últimos trabalhos. Swift domina seu próprio universo com maestria, em histórias cativantes, que com todo o mérito, venceu AOTY no Grammy 2021."
. Aldrich (100/100): "Quanto vale entrar para a história? Se “RED”, “Speak Now”, gemas lapidadas como “Love Story” e “All Too Well” ainda não tinham colocado Taylor Swift na liga das lendas, “folklore” lhe deu o último empurrão necessário. Infuso com elementos de música indie-folk americana, chamber-pop e country mesclados com produção alternativa (Aaron Dessner), o álbum funciona quase como um livro audiovisual. Todas as músicas são interligadas de alguma maneira, e não, o triangulo amoroso não se resume apenas à “cardigan”, “august” e “betty”, a história dos 3 é contada de diferentes maneiras e cronologias ao decorrer do album. Abordagens sobre saúde mental, alusão entre Segunda Guerra Mundial e Pandemia de COVID-19, abuso doméstico infantil, temas mais delicados como suicídio, isolamento, escapismo e liberdade, “folklore” nos trouxe uma Taylor Swift como nunca antes tinhamos visto, no seu mais alto nível de excelência em storytelling herdado de suas raízes country. As colaborações do album (Bon Iver, seu namorado Joe Alwyn) trazem um ar de naturalidade e frescor para o álbum, como se ele só funcionasse do jeito que está. Considerado o álbum mais influente da década de 2020, definitivamente merecedor do cobiçado “Album of the Year” no GRAMMY."
. Honey (100/100): "Album mais influente dos últimos 20 anos, ‘‘folklore’’ já nasceu um clássico dos tempos atuais ao ser lançado durante o pico da pandemia em 2020. oferecendo um escape através da sua música, Taylor Swift foi responsável por inspirar dezenas de artistas e criar um dos melhores projetos da sua discografia após encerrar a década de 2010s como a maior artista da sua geração. o filtro desse disco transforma cenários em música e ficção em vida real, e sua intérprete ganha vida narrando histórias mórbidas e fascinantes."
. Mirrorball (97/100): "No Folklore a Taylor se consolidou como a melhor compositora do mainstream. Aqui ele mostrou pra Gaga como se faz um álbum coeso, cheio de metáforas bonitas que fazem sentido e cantou sobre problemas emocionais e mentais, sem precisar se comparar a uma boneca de plástico. Um álbum que vai contra a maré do que era considerado sucesso em 2020 e que de quebra rendeu, merecidamente, o maior prêmio da industria da música. Mad Woman é a pior do álbum. Ela quase desceu ao nível da Gaga quando falou sobre cutucar um urso com vara. Peace é a coisa mais preciosa desse álbum."
. Lohan (95/100): "Enquanto o vírus da Covid-19 assolava o mundo e deixava seus rastros de tristeza e infelicidade, Taylor nos agraciou - com seu então novo disco - cheio de sobriedade e conceito. Conceito este, aliás, que é ser simples, cativante e preto no branco. A sonoridade explorada pela intérprete é voltada completamente para a música independente e ao folk; que já diz muito em seu próprio título. Várias são as faixas perspicazes que engrandecem o disco e elevam a carreira de Swift. Certamente este material está entre os seus mais sólidos discos já produzidos; inclusive deve ser considerado como um marco em sua carreira. Sair de um 1989 e ir para o Reputation, foi de uma sagacidade imensa; agora, sair de um Reputation e cair no Lover foi retrocesso; mas, conseguiu trazer o ar revigorante no Folklore."
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