Sam Fender - Seventeen Going Under

   




Indicação: Anthony
Média Geral: 82
Avaliações: 17
Críticas: 03
Melhor Faixa: Seventeen Going Under (42%)
Gênero Musical: Rock-Alternativo.


- INFORMAÇÕES -



Trata-se do segundo disco de estúdio do cantor britânico, lançado no dia 08 de outubro de 2021, através da Polydor Records. O material mescla: indie rock, heartland rock, pop-rock, música americana e rock britânico. A crítica especializada teceu enormes elogios ao conteúdo apresentado ao longo de seus 45 minutos de som; concorrendo inclusive a maior premiação local. Em seu país de origem o disco estreou no topo das paradas britânicas e conseguiu certificado de Ouro pelas vendas superiores à 100 mil cópias. Seus singles são: "Seventeen Going Under", "Get You Down", "Spit Of You","Long Way Off", "The Dying Light" e "Getting Started".




- NOTAS - 



Anthony: 100
YoungDreamer: 90
Morsa: 90
Velazquez: 88
Vinda: 85
Leozin: 84
Parzival: 83
Rozz: 83
Badzgabs: 82
Chuck: 81
Mike: 80
Mazza: 78
Fallon: 77
Selenadost: 77
Lohan: 72
Honey: 71
Loann: 69




- CRÍTICAS - 



. Anthony (100/100): "Em seu segundo álbum de estúdio‚ o cantor‚ ator e compositor Britânico Sam Fender entrega um retrato de sua juventude misturado com relatos da pobreza e política do centro da Inglaterra. Se em seu primeiro álbum de estúdio Hypersonic Missiles o cantor de 28 anos arranhou com composições detalhadas e realistas‚ aqui ele cava mais fundo de maneira sabia e profunda com um rock épico afogado em uma forte sonoridade que combina Sax e Guitarra que se mistura muito bem com letras sobre morte‚ amor‚ desgosto‚ política‚ raiva e arrependimento. Seventeen Going Under é uma coleção coesa de problemas pessoais‚ sentimentais e políticos. Desde Bruce Springsteen não havia surgido no mundo da música um artista que fosse tão próximo da classe trabalhadora como Sam Fender e Seventeen Going Under é a afirmação disso."



. YoungDreamer (90/100): "O primeiro álbum de Sam Fender colocou altas expectativas no que viria a seguir e ouso dizer que essas expectativas foram não só atendidas mas também que com esse álbum ele se consolidou como não apenas mais um cantor com um violão na mão que se repetem aos montes no UK e são consumidos e descartados em alta velocidade. Sam tem reflexões profundas a oferecer ao público, com composições muito bem escritas e produções que remetem aos tempos nostalgicos de Bruce Springsteen, The Police… não a toa sua música tem ressoado com tantos jovens ao mesmo tempo que tem conquistado veteranos exigentes. As produções refletem o rock britânico e irlandês em suas variadas vertentes, indo do mais acessível ao ouvido até produções com influencias mais voltadas ao punk e grunge. Não é por acaso, enquanto no primeiro álbum Sam falava sobre o que via no mundo externo, nesse álbum somos apresentados ao que ele pensa sobre seu mundo interno, suas particularidades, sentimentos e ideias, tudo no álbum é extremamente bem pensado pra transmitir a coração e mente de Sam. Ouvir um álbum do Sam Fender se prova não ser uma experiência de ouvinte casual, você deve ser um ouvinte ativo e participativo. É dificil não se identificar com as histórias, as dores e os sentimentos que Sam retrata em músicas como “Get You Down”, “Spit of You” ou a faixa-título, que colocam esse como um álbum mais próximo do coração de Sam. Como uma pessoa de pensamento progressista, é inevitável não perceber que Sam é um dos melhores compositores sobre esse tema na atualidade, vendo ele colocar o dedo na ferida da sociedade com músicas como “Aye” e “Long Way Off” de maneira visceral e remetendo a coragem vista no debut. A meu ver, e depois de alguns meses ouvindo, o álbum perde força nas 5 últimas faixas, que apesar de bem escritas, não tem o mesmo brilho das 11 faixas anteriores. Mas nada que comprometa o resultado final da obra."



. Morsa (90/100): "Eu poderia fazer uma crítica em cima apenas da faixa título, mas como tem que ser do álbum todo, vamos lá: Acredito que o ponto mais forte do álbum são suas composições. O Sam consegue falar sobre uma juventude triste e sem boas perspectivas para o futuro de uma maneira que poderia ser muuuuito brega, mas acaba indo pro lado contrário – acredito eu que principalmente por conta do homem já ter 28 anos, o que foi tempo mais do que suficiente não só para olhar os acontecimentos do mundo a sua volta de uma maneira completamente diferente da visão que ele provavelmente teria na idade que dá nome ao disco, mas também tempo de um amadurecimento artístico. Sobre esse amadurecimento, a evolução do Sam em relação aos seus trabalhos anteriores é notável. Uma das músicas dele que tinha feito maior barulho até então foi White Privilege, que acho a composição MUITO escrachada e literal, apesar de todos os outros elementos da música ainda serem interessante. E não que esses momentos mais literais não continuem aqui (principalmente em Aye) mas já são trabalhos um pouco mais poeticamente e complementados por instrumentais muito bem elaborados. A primeira metade do albúm é MUITO forte, acaba ficando um pouco mais fraca e repetitiva na segunda metade, mas volta pro topo no final - principalmente com Paradigms e The Leveller. Por fim, o único erro do Sam é ser amigo do irmão CHATO do Oasis. Quem aguenta aquele homem, gente? Felizmente no álbum a dupla não passa de uma grande referência para o Sam."




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