Taylor Swift – reputation

    




Indicação: Leozin
Média Geral: 81
Avaliações: 18
Críticas: 04
Melhor Faixa: Don't Blame Me (55%)
Gênero Musical: Pop.


- INFORMAÇÕES -



"reputation" é o sexto álbum de estúdio da da artista musical americana Taylor Swift, lançado em 10 de novembro de 2017, através da gravadora Big Machine. Após seu quinto álbum de estúdio 1989, Swift se envolveu em disputas altamente divulgadas com várias celebridades e tornou-se constantemente alvo de escrutínio em tablóides. Ela, portanto, isolou-se da imprensa e da mídia social, onde mantinha uma presença ativa, e passou a desenvolver Reputation como um esforço para renovar seu estado de espírito, visando abordar duas temáticas principais; um baseado nas fofocas excessivas que a cercam, visto no tema declarativo do álbum, e o outro sobre como encontrar o amor em meio aos eventos tumultuosos. Com a produção executiva da própria intérprete, o projeto foi gravado entre 2016 e o ano que o sucedeu em estúdios situados nos Estados Unidos e na Suécia, sendo produzido pela própria artista em conjunto com Max Martin, Shellback, Ali Payami, Ilya, Jack Antonoff, Oscar Görres e Oscar Holter.




- NOTAS - 



Honey: 100 
Lohan: 100 
Fallon: 96 
Selenadost: 89 
Juarez: 86 
Vinda: 85 
Dinho: 83 
Loann: 80 
Badzgabs: 80 
Chuck: 79 
Vanityxx: 79 
Leozin: 77 
Harry: 77 
Parzival: 75 
August: 71 
Melocarma: 71 
Anthony: 70 
Haze: 64




- CRÍTICAS - 



. Honey (100/100): "Um dos álbuns mais geniais já criados, ‘reputation’ não carrega apenas uma história mas sim um legado. Responsável por introduzir catchphrases na cultura pop como ‘‘a era rep delu’’, ele foi um dos comebacks mais impactantes da última década e mostrou a persona bad girl de Taylor Swift como nunca havíamos visto antes. mas não foi até o lançamento do álbum em que pudemos ouvir e analisá-lo front-to-back que pudemos conhecer a sua verdadeira face. por trás da escama de cobra existe uma vulnerabilidade intocável, que nem mesmo álbuns puros como o seu sucessor Lover foram capazes de demonstrar. isso porque foi necessário que Taylor enfrentasse o pior momento da sua carreira e tivesse seu caráter questionado para que ela pudesse encontrar o amor pelo qual tanto se esforçou pra encontrar no passado mas não sabia como. exposta, vulnerável e desarmada, Taylor Swift desabafa em Delicate: ‘‘This ain’t for the best. My reputation’s never been worst; so you must like me for me.’’ a sonoridade do álbum flerta com o trap-pop e electro-pop cujo produções são acuradas por Jack Antonoff e Max Martin e seu time, que fazem um ótimo trabalho em capturar a atmosfera sombria e melódica de um album que não poderia ser confundido com qualquer outro. ‘‘reputation’’ é autêntico e corajoso, não existe absolutamente nada de básico sobre ele."



. Lohan (100/100): "Quando Taylor nos apresentou o maior e melhor disco de sua carreira muitos desdenharam e ainda desdenham o material em sua completude ou em partes; o que o torna questionável aos ouvidos e aos olhos de quem o ouve e o vê. Diferentemente dos seus antecessores, Swift aqui nos mostra toda a sua vulnerabilidade, egocentrismo e delicadeza que se pode esperar de uma pop-star em potencial. Em todas as suas faixas as produções soam caóticas e cheia de sintetizadores em vastos momentos, mas que as tornam únicas e ímpares perante seu catálogo cheio de clichês adolescentes sobre príncipes encantados e castelos de pedras. O disco já começa com a explosão que é “… Ready for It?”, e já traz toda a energia e vibe de “cocota, dona da merda toda”; seguindo a mesma vibe temos “Look What You Made Me Do” e “I Did Something Bad”. Aqui conseguimos ouvir baladas cativantes, estrondos maravilhosos, gritaria perspicaz, xingamentos puros, letras poderosas e por ai vai. Na mesma direção a intérprete nos faz passear por sua vida pregressa e a entender toda a raiva que sua produção e lirismo carrega; toda a angústia e toda a vida por detrás dos holofotes; deixando assim um ar de “Uau Taylor, você é a fodon*, que passou por tudo isso e ainda mantém a cabeça erguida!”. Ademais, “Reputation” trata-se do melhor material já feito, já produzido, já escrito e já lançado pela ex artista country que mergulhou de ver no mundo pop; aqui foi a consagração de uma verdadeira lenda viva! Congratulações Taylor."



. Fallon (96/100): "Após diversas polêmicas envolvendo seu nome em boca de matildes, o público clamava que Taylor Swift respondesse as tais, da melhor música que ela sabe fazer: com músicas. E foi isso que ela fez em 2017, com “reputation”. O álbum traz toda uma agressividade, que a cantora expõe, até novamente encontrar o amor. As batidas pesadas são características do projeto, principalmente em faixas como as da primeira metade do disco. Taylor acertou muito trazendo uma vertente totalmente diferente da que as pessoas conheciam e, ainda, condizente com seu momento atual, que era de raiva, exposição e muita vulnerabilidade. Pessoalmente falando, eu me conecto muito com o disco, tendo em vista que estava em um momento da minha vida semelhante à da cantora e posso me conectar com faixas como “...Ready For It?”, “I Did Somethin’ Bad”, “Look What You Made Me Do” e “This Is Why We Can’t Have Nice Things”. As três, na época, pareciam escritas diretamente pra mim e o momento que eu tava vivendo naquele período. Enfim, é um álbum muito bom e não consigo entender porque torcem tanto o nariz pra ele. Talvez as pessoas não consigam entender suas características mais importantes e o momento de sua chegada ao mundo."



. Leozin (77/100): "Em 2017, Taylor Swift assumia a personalidade de ‘‘Bad Girl’’, em um passo ousado em sua carreira, que pela primeira vez, não foi tão bem executado. Depois de 2016, o ano mais movimentado da popstar na mídia, onde a mesma lidou com o que hoje podemos chamar de ‘‘cancelamento’’, sendo vista como uma pessoa falsa e sem caráter. A artista utilizou tudo isso como base e conteúdo lírico para a construção do seu novo disco, o ‘‘Reputation’’. Não nego que o conceito é muito interessante, e resulta em uma curiosidade ao que Taylor tem a dizer sobre tudo isso, porém, o que era para ser uma resposta, acaba levantando diversas perguntas e uma das principais é ‘‘por que tudo aqui parece ser tão artificial?’’ Essa artificialidade, por ironia ou não, remete-se muito a ideia de falsidade atribuído a Taylor, inclusive os fãs mais fervorosos podem utilizar esse argumento para justificar isso. Taylor teve sempre uma abordagem romântica e ‘‘perfeitinha’’ dentro da indústria, e essa metamorfose repentina não foi o suficiente para convencer. A ideia da Taylor durona, debochada e vitima de tudo e todos não desce, e é uma figura que inclusive não se sustentou, sendo totalmente desestruturada no seu disco seguinte, ‘‘Lover’’. Por isso o ‘‘Reputation’’ é um disco ruim? Não, camos por partes. Taylor, mesmo não tendo estruturado bem a personagem, tem algumas composições e construções extremamente interessantes, que não tornam esse disco um fracsso. ‘‘Don’t Blame Me’’ é uma obra-prima dentro do disco, com uma construção grandiosa que fala sobre uma paixão platônica. ‘‘Delicate’’ é a melhor música que aborda o ‘‘cancelamento’’ da artista, falando realmente sobre sua reputação, e como ela consegue se encontrar dentro de um novo relacionamento. ‘‘Getaway Car’’ é maravilhosa. Fala sobre um amor antigo de maneira confessional e intima, mas sem esquecer a agitação e emoção, em uma das melhores performances da artista. Vale ressaltar a ótima produção eletropop de ‘‘Dancing With Out Hands Tied’’ e boa lírica de ‘‘New Year’s Day’’. Mesmo tendo destaques, o disco não escapa de entregar algumas das piores canções da cantora. ‘‘Look What You Made Me Do’’ tem um videoclipe magnifico, mas musicalmente, é ruim. O eletro é mal feito, e os sintetizadores soam como se atrapalhassem o trabalho de voz. ‘‘Gorgeous’’ é o contrário que o titulo indica. Uma canção CHATA, com um autotune exagerado e uma composição que só parece girar em torno de um homem, e todas as milhões de qualidades dele. O deboche vergonhoso é espalhado em todo o álbum, mas seu ápice é em ‘‘This Is Why We Can’t Have Nice Things’’, visivelmente uma canção direcionada a Kanye West, Taylor aqui parece desesperadamente assumir a personalidade de uma garota de 14 anos que tem que sair por cima de qualquer crítica feita a sua pessoa. O que Kanye fez foi realmente errado, mas a resposta, que é o que realmente se tem curiosidade no álbum, é tão vazia e descartável que não vale nem um pouco do hype criado em cima disso. Em geral, ‘‘Reputation’’ é um disco de altos de baixos. Taylor Swift é uma das compositoras mais geniais de sua geração, mas aqui ela deixa a desejar em alguns pontos. Por sorte, ela não se concentra apenas em responder a mídia, e também mostra um lado mais intimo de sua vida, focado no amor. Nesses momentos, Taylor se sente livre para mostrar toda a sua paixão e confiança depositada em alguém que a ajudou em um momento muito difícil de sua vida."




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