Kendrick Lamar - To Pimp a Butterfly
Indicação: Leozin
Média Geral: 83
Avaliações: 09
Críticas: 00
Melhor Faixa: Alright e The Blacker the Berry (40%)
Gênero Musical: Hip-hop
- INFORMAÇÕES -
"To Pimp a Butterfly" é o terceiro álbum de estúdio do rapper estadunidense Kendrick Lamar. O álbum foi lançado em 15 de março de 2015. Lamar descreveu o álbum, que incorpora elementos de funk, poesia falada e jazz, como "honesto, com medo e sem remorso.". Apos seu lançamento, To Pimp a Butterfly foi aclamado pela crítica profissional. O site especializado em crítica musical e cinematográfica Metacritic avaliou o disco com 96 pontos em 100 possíveis, que dentro dos padrões do álbum é considerado "aclamação universal", analise feita por vinte e um críticos. O álbum foi o álbum maior pontuação do ano no Metacritic, tanto em termos de metascore e pontuação do usuário, além do álbum de hip hop com maior pontuação de todos os tempos.
- NOTAS -
Leozin: 100
Vanityxx: 89
Vinda: 89
Honey: 87
Selenadost: 87
Chuck: 82
Badzgabs: 80
Loann: 73
Fallon: 61
- CRÍTICAS -
. Leozin (100/100): "Obra-Prima. A melhor maneira de definir ‘‘To Pimp a Butterfly’’, o lendário terceiro álbum de Kendrick Lamar. Com uma mistura efetiva de hip-hop, jazz e funk, o trabalho consegue ser mais do que um simples álbum de rap, mas um retrato fiel e imersivo da juventude e vida dos negros marginalizados nos EUA, com a adicional vivência pessoal do próprio rapper, que não atrapalha a imersão, mas enriquece a experiência musical. O nome ‘‘To Pimp a Butterfly’’ surgiu como uma brincadeira ao aclamado romance ‘‘To Kill a Mockingbird’’ de Harper Lee, que assim como o ábum, lida com injustiça racial e a destruição da inocência. O disco não se resumiu apenas a um ótimo album, mas se ampliou, agregando ao movimento Black Lives Matter, com ‘‘Alright’’ se firmando como um hino nos protestos, um impacto social que repercute até hoje. O disco abre com um tapa na cara da realidade: o trecho de “Every Nigger is a Star” toca no inicio de ‘‘Wesley’s Theory’’, dando o tom de Jazz/Soul que vai percorrer o álbum todo, e sua presença aqui soa como uma espécie de glamorização, Lamar faz uma ruptura repentina e com ‘‘Hit me!’’ o disco realmente começa, colocando a realidade crua, ás vezes impactante, ás vezes cômica, ao longo dos versos. Em ‘‘King Kunta’’ o rapper volta a sua cidade natal, Compton e faz referencias ao arquétipo do escravo rebelde Kunta Kinte, personagem do programa ‘‘Roots’’. ‘‘Institutionalized’’ traz uma reflexão sobre o Racismo Institucionalizado, e uma ponte perfeita ao lado de Snoop Dogg. ‘‘These Walls’’ discute com maestria a sexualização negra na marginalização, ‘‘u’’ é a faixa mais pessoal e pesada do disco, onde o rapper se culpa por diversos de seus erros e pecados, principalmente pela morte de um amigo o qual ele não visitou no hospital, apenas ligou por chamada de vídeo. ‘‘Alright’’ é um grito de liberdade, onde ele tranquiliza a população negra oprimida: ‘‘We gon’ be alright’’. ‘‘The Blacker the Berry’’ é a melhor canção do álbum, tratando de forma maestral do colorismo e violência policial. Para fechar nos destaques (ufa!) ‘‘i’’ possui as claras influencias do Jazz, com uma guitarra que impulsiona a faixa mais animada do disco, que funciona como side b de ‘‘u’’. A produção do disco é uma das melhores já feitas no hip hop, senão a melhor. Toques de guitarra e saxofone, passagens psicodélicas que envolvem e te mergulham dentro desse universo, e um Flow fenomenal, que hora se revela agressivo e frenético, hora emocional e único. Não existem pontos negativos, é uma imersão total, com uma mensagem essencial. ‘‘To Pimp a Butterfly’’ é o único disco que rasgo toda a seda com o maior gosto e sem um pingo de culpa. É o melhor disco de Kendrick Lamar, o melhor disco da década e facilmente um dos melhores da história. Seu impacto cultural e mensagem se revelam mais atuais do que nunca mesmo 7 anos depois do seu lançamento. É grandioso, pessoal e identificável ao mesmo tempo, imersivo e um marco histórico dentro do hip-hop/rap."
.Chuck (82/100): "Fusão perfeita do Rap com o Jazz e mais alguns toques de experimentalismo, To Pimp A Butterfly é facilmente o vencedor moral de qualquer categoria de premiação do seu ano de lançamento. Geralmente não é bem o gênero de música que eu costumo ouvir, porém a não ser que o indivíduo seja completamente surdo é impossível não notar o talento de Kendrick Lamar para as rimas e para a produção dos seus álbuns. Trata-se de um artista incrível e que merece toda a aclamação que recebe. A sofisticação de To Pimp A Butterfly é algo a ser aplaudido."
0 comentários