Alanis Morissette - Supposed Former Infatuation Junkie

 




Indicação: Chuck
Média Geral: 81
Avaliações: 11
Críticas: 02
Melhor Faixa: Thank U (40%)
Gênero Musical: Rock.


- INFORMAÇÕES -



Trata-se do quarto álbum de estúdio da artista canadense, lançado no dia 03 de novembro de 1998, através da Reprise Records. O mesmo mescla, além do rock, música alternativa e uma pitada de pop. Em seu país de origem o disco pontuou na segunda posição e vendeu cerca de 400 mil cópias até hoje, tornando-se disco de Platina 4x. Quanto a crítica especializada, esta o recebeu positivamente. Seus singles gerados são: "Thank U", "Joining You", "Unsent", "So Pure" e "That I Would Be Good".




- NOTAS - 



Ramir: 95
Chuck: 90
Guto: 89
Parzival: 89
Leozin: 88
Vanityxx: 81
Honey: 81
Fallon: 72
Vinda: 70
Loann: 70
Selenadost: 67




- CRÍTICAS - 



. Ramir (95/100): "Após um sucesso inimaginável com JLP e uma pressão enorme para um sucessor, Alanis retorna com SFIJ, um álbum controverso, subestimado, que pode ter afastado fãs fanáticos por JLP, mas firmou o elo entre ela e seus seguidores leais. Muitos queriam que ela lançasse uma espécie de JLP parte 2, e se sentiram decepcionados com um álbum com sonoridade tão diferente do antecessor. No entanto, aos amantes da música devemos agradecê-la pelo passo diferente e inovador que seguiu. É muito gratificante perceber que SFIJ traz novos temas sobre os quais escrever, novas ideias, novas texturas, sons, instrumentos e até foge do padrão ao trazer canções escritas em formato de cartas (Unsent), contos e confissões (The Couch).E é aí que reside a grandeza do álbum. Exemplos nãos faltam. A maravilhosa ‘Thank U’ em que ela divaga sobre como deveríamos ser gratos e observar a vida sob nova perspectiva. A mística ‘Baba’ sobre uma religiosidade aberta e amável. Uma conversa descontraída com um amigo querido que tentou se suicidar em "Joining you’. Uma homenagem ao ato de ser mãe e o centro de uma família ‘Heart of the House’. E as joias do álbum, ‘Unsent’, em que relata em cartas todos os sentimentos e perspectivas sobre alguns ex namorados (quem nunca teve histórias para contar ou refletir?) e ‘That I Would Be Good’ em que ela canta as dores do mundo, suas dores e nos permite ouvir uma belíssima flauta em que se deixou de lado produções desnecessárias e entregou um som cru e experimental. Não é um álbum redondo e audível como JLP, mas é um álbum forte e profundo, um pouco longo demais, ok, que vai encantar, fazer refletir e entristecer também…"



. Chuck (90/100): "Julgando pelas músicas do álbum Supposed Former Infatuation Junkie, encontramos Alanis Morissette lutando contra a pressão de ter vendido mais de 30 milhões de cópias do seu antecessor Jagged Little Pill. Nesse trabalho a artista fez questão de destacar uma sonoridade mais calma influenciada por espiritualidade, principalmente por religiões da Índia, como fica presente nas músicas Thank U e Baba. Apesar de se afastar da personalidade “white angry woman”, Morissette ainda demonstra raiva, mas de uma forma diferente, seja zombando um namorado em “Are You Still Mad?”, ou sua própria auto depreciação em “Joining You”. A canadense chega ao seu ápice criativo em composições que tratam de temas filosoficos, psicanalistas e espirituais, mostrando que é mais do que uma simples compositora sobre relacionamentos. No geral esse é o melhor trabalho de Alanis Morissette, nele encontramos a artista criando um estilo de música genuíno e que transcendeu gêneros e temporalidades. A sonoridade envelheceu melhor do que a de Jagged Little Pill e a firmou como musicista ao experimentar diversos instrumentos além do rock básico."




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