Hilary Duff - Hilary Duff

 




Indicação: Lohan
Média Geral: 63
Avaliações: 09
Críticas: 03
Melhor Faixa: Someone's Watching Over Me (66%)
Gênero Musical: Pop-Rock.


- INFORMAÇÕES -



"Hilary Duff" é o terceiro álbum de estúdio de Hilary Duff, lançado no dia 15 de Setembro de 2004, através da gravadora Hollywood Records. O álbum que contêm 17 faixas. O álbum estreou em #2 nas paradas americanas da Billboard, vendendo 192 mil cópias em sua primeira semana. Até à data, Hilary Duff já vendeu 1,8 milhões de cópias nos EUA; sendo certificado como disco de platina pela RIAA. Estima-se que até hoje tenha vendido mais de 4 milhões de cópias mundialmente.O álbum recebeu avaliações de mistas para negativas da crítica especializada na época do lançamento. Seus singles foram: "Fly", "Weird" e "Someone's Watching Over Me".




- NOTAS - 



Lohan: 90
Fallon: 88
Vinda: 75
Loann: 71
Honey: 70
Sleet: 64
Badzgabs: 54
Chuck: 32
Rozz: 26




- CRÍTICAS - 



. Lohan (90/100): "Hilary Duff em seu terceiro álbum de estúdio, auto-intitulado, mostra o quão um artista e ícone adolescente pode evoluir e mostrar melhora, tanto no campo lírico quanto no vocal. Neste disco, Hil mostra toda a sua vulnerabilidade dentro de um relacionamento e fora dele; a individualidade evolui para a pluralidade e Duff consegue transcender como ninguém neste aspecto, onde mostra que sua voz pode ser ouvida e alguém irá te assistir de onde quer que esteja; ou seja, sua mensagem vai além do que o físico pode. Ao analisar as duas vertentes citadas no início desta resenha crítica, percebi que muitas faixas mostraram e demonstram a quebra da barreira da temporalidade e outras são questionáveis a ponto do ouvinte pular sem concluir a mesma; assim como qualquer CD voltado para o mercado comercial. O “Hilary Duff” é um material bem extenso e chega a dar quase 1 hora de duração; mas isto não é um ponto negativo, já que a intérprete soube dosar as faixas pop-roqueiras com as baladas. Certamente Duff incentivou e abriu as portas para outras artistas que vieram logo depois e até presente momento impacta até hoje. Além do mais, estamos diante de uma bíblia do pop-rock jovem, logo, não há o que questionar quanto ao legado e ao ritmo que a carreira da ícone dos anos 2000 levou."



. Chuck (32/100): "Fruto direto da superficialidade pop do início do seculo XX, a carreira musical da insípida Hilary Duff é de longe um dos momentos mais vergonhosos da história da indústria fonográfica. Vários pontos podem ser citados para comprovar esse ponto: ela na época era distribuída pela Hollywood Records que tentou impedir materiais artísticos de esquerda, era garota propaganda do governo Bush e isenta em relação à invasão dos Estados Unidos no Iraque. Entre as piores composições do “álbum” estão a ridícula “Dangerous To Know” onde ela faz um punk manifesto pró-ignorancia no trecho “Quem diz que a verdade vai te salvar? Quando a verdade pode ser perigosa” e a catastrófica “Haters” onde ela homenageia a todos os seres humanos sensatos. No geral apenas a insossa baladinha “Fly” se destaca, mesmo que seja quase impossível imaginar quais dificuldades uma garota rica, branca, padrão e de direita encontrou para vencer na vida. Se esse trabalho tem algum valor artístico ninguém sabe. Porém no álbum “Hilary Duff” fica comprovado que a única relevância de Hilary Duff pode ser encontrada apenas dentro do quarto do Anderson Vieira."



. Rozz (26/100): "O começo dos anos 2000 foi marcado por uma reviravolta no consumo juvenil de músicas, nomes como Linkin Park ou Evanescence serviam como antítese do mercado pop vigente, e o post-punk começava a escalonar em largos passos gerando centenas de artistas como Avril Lavigne. No entanto, a imagem desses artistas ainda era feroz demais para os pais, deixando aberto um nicho que seria mina de ouro para a Disney. Hilary Duff era o maior nome do canal na época, sua icônica Lizzie McGuire dialogava com jovens ao redor do globo, mas suas músicas precisavam atender as demandas de mercado. Revestida de guitarras, melancolia em suas letras, e uma forjada atitude, enquanto ainda promovia uma espécie de filosofia “tudo vai ficar bem”, Hilary foi o rosto principal de uma teia que duraria anos. Seu segundo álbum, auto-intitulado, a americana tenta emular de forma asséptica as canções consumidas pelos adolescentes, no auge de seus hormônios e suas várias crises existenciais, porém vazia em referências próprias ou genuinidade. A voz limitada e o timbre suave de Duff a tornam refém da própria armadilha criada por seus produtores, no qual a cantora é arrastada por mais de uma hora em estado vexatório para quem estiver alheio ao seu charme midiático."




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