PJ Harvey – Let England Shake

 




Indicação: Chuck
Média Geral: 75
Avaliações: 10
Críticas: 01
Melhor Faixa: England & In the Dark Places (50%)
Gênero Musical: Rock alternativo.


- INFORMAÇÕES -



"Let England Shake" é o oitavo álbum de estúdio da cantora, compositora e músicista inglês PJ Harvey, lançado em 14 de fevereiro de 2011 pela Island Records. A produção começou na época do lançamento de White Chalk em 2007, embora seja uma partida da introspecção guiada pelo piano daquele álbum.



- NOTAS - 


Lupina: 100 
Chuck: 90 
Minogudo: 89 
AlfaBeta: 85 
Luc: 70 
Artsy: 68 
Lohan: 63 
Fallon: 62 
Loann: 62 
Beau: 58



- CRÍTICAS - 



. Lupina (100/100): "Em seu álbum mais poético e visceral, PJ Harvey une rock e folk numa perturbadora viagem pelas eras antigas do Império Inglês, descrevendo cenários devastados por guerras sangrentas, declarações patrióticas e outros conteúdos referentes a uma Inglaterra que não existe mais, e que perece sob o comando de homens bem engravatados, mas pouco corajosos para representar a grandeza de um povo. Let England Shake é um interessante depoimento da cultura inglesa que só Polly Jean Harvey poderia ter feito de forma tão especial e verdadeira. Mas além da óbvia temática inglesa, no Let England Shake temos um apelo universal, é um álbum sobre o Ser Humano e seu abstrato modo de viver em sociedade, sua natureza cruel. Hoje, a Inglaterra sacudiu mais uma vez!"



. Chuck (90/100): "Let England Shake é um álbum que apenas a Polly Jean Harvey poderia ter escrito. Por mais de duas décadas, ela foi uma das compositoras e intérpretes mais talentosas da Inglaterra, seu trabalho repleto de violência e escuridão, mas seu foco sempre foi o seu eu interior. A angústia de Rid Of Me, o vazio assustador de To Bring You My Love, o romance arrebatador de Stories From The City Stories From The Sea, todas essas são jornadas nas quais o ouvinte pega uma carona para o paraíso ou inferno pessoal de Polly. Mas em Let England Shake encontramos Harvey se declarando uma espécie de revolucionária política, clamando por seus compatriotas. Definitivamente esse é um disco que se aventura no coração das trevas da própria guerra e sua ressonância no passado, presente e futuro da Inglaterra. Um trabalho essencial para entender a evolução do gênio musical de uma das mais significativas artistas da Grã-Bretanha."



. AlfaBeta (85/100): "Esse álbum conversa muito comigo porque parte do olhar de alguém que cresceu ouvindo uma narrativa patriota e nacionalista sobre as maravilhas da sua nação, seu povo acolhedor, suas promessas de futuro e, ao experimentar a realidade, percebe que só está num território liderado por homens que usam suas canetas para exercer poder e massacrar outros povos, usando o próprio povo como peões. Acho que Let England Shake pode se tornar maçante por ser muito monotemático, já que trata dos horrores das guerras e da história bélica de um país, mas são interessantes as jogadas de composição, o uso de formas mais antigas da língua inglesa pra fazer referência a momentos bélicos passados, os conflitos internos das pessoas simples ao se verem no meio de um acontecimento bélico. Acho que esse álbum conversa muito com a sua época, veio poucos anos depois de um American Life da Madonna, que criticava a vida americana e o governo Bush, bem como veio poucos anos antes do Lemonade, que chuta a porta sobre o debate racial nos Estados Unidos, exemplos de como a música mainstream representava o pensamento da época ao desiludir sobre as grandes farsas modernas envolvendo democracia racial, guerra pela democracia em cima do Oriente Médio etc."



. Beau (58/100): "O album é extremamente melancólico e patriota. As músicas que mais fogem desse tom sombrio são The Last Living Rose e England. Tem poucas músicas que eu gostei, e mesmo essas ainda não são boas do começo ao fim. Foi bem difícil avaliar esse album sendo o mais justo possível. Eu não conheço a história da Inglaterra e não sei nada sobre as experiências tão patriotas que ela está cantando. É um album feito pra eles. A voz dela é doce, o album é coeso, mas não foi o suficiente pra me fazer gostar das músicas."




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