Björk - Utopia




Indicação: Chuck
Média Geral: 64
Avaliações: 16
Críticas: 02
Melhor Faixa: The Gate e Arisen My Senses (40%)
Gênero Musical: Art pop.


- INFORMAÇÕES -



"Utopia" é o nono álbum de estúdio da cantora islandesa Björk, lançado no dia 24 de Novembro de 2017 pela gravadora One Little Indian. "Utopia" conta com produção majoritária da artista e também da produtora e cantora venezuelana Arca. O disco foi bem recepcionado pelos críticos, tendo aclamação universal das revistas especializadas e sendo eventualmente indicado a Melhor Álbum de Música Alternativa na 61º edição do Grammy Awards. Sendo um dos discos mais experimentais da artista até então, "Utopia" teve o pior desempenho comercial da sua discografia, falhando em atingir o top 70 da parada americana de álbuns Billboard 200 e o top 20 da parada britânica. Estima-se que o álbum vendeu cerca de 300 mil cópias equivalentes.



- NOTAS - 


Chuck: 89
Lupina: 82
AlfaBeta: 81
Luc: 79
Artsy: 78
Igor: 76
Raposavelozmarrom: 75
Minogudo: 74
Parzival: 73
Lily: 72
Vinda: 55
Benedite: 50
Loann: 45
Badzgabs: 39
Lohan: 30
Luisinho: 21



- CRÍTICAS - 



. Chuck (89/100): "Utopia talvez seja o trabalho mais celestial da carreira de Björk depois do Vespertine. Um dos momentos mais geniais da parceria da islandesa com a produtora Arca. As composições também chegam aos auge da criatividade linguística da artista, com diversas inovações na escrita e na forma de se expressar em inglês. O trabalho mais Björk já feito por Björk."



. AlfaBeta (81/100): "A proposta do Utopia é se contrapor ao seu predecessor, Vulnicura, ao criar um paraíso pós-divórcio da artista. Neste aspecto, não sei se o álbum é muito exitoso, pois parte das músicas ainda está atrelada ao processo de separação com seu ex-marido e há muitas questões familiares que assombram o tal paraíso utópico, além de a produção contar com uma carga pesada da produção da Arca, remetendo rapidamente à produção do Vulnicura. Apesar de Utopia ousar contrapondo os elementos de PC Music com os sons de instrumentos clássicos (flautas e harpa) e sons naturais (como pios de pássaros), em alguns momentos as batidas eletrônicas engolem as canções e as tornam exaustivas. Dito isto, quanto à duração das músicas e dos álbuns, canções que poderiam ser mais simples se perdem em muitos segundos de instrumental eletrônico que pouco acrescentam, além de haver uma “interlude” de quase 2 minutos na seção final do álbum, quando inclusive já perde força. Não obstante, é um trabalho para se ouvir realmente sem pressa: os sons naturais e os instrumentos clássicos dão vida e charme ao clima paradisíaco, especialmente nas seções que dão continuidade às faixas estilo “non-stop”. Por fim, as letras são a força do álbum: Björk estrutura as palavras e figuras de linguagem em suas narrativas de forma inteligente e atrativa, sendo simples e ao mesmo tempo jogando a imaginação longe."




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