Lana Del Rey – Blue Banisters

 




Indicação: Honey
Média Geral: 75
Avaliações: 20
Críticas: 05
Melhor Faixa: Dealer (50%)
Gênero Musical: Alternativo.


- INFORMAÇÕES -


"Blue Banisters" é o oitavo álbum de estúdio da cantora e compositora estadunidense Lana Del Rey. Foi lançado em 22 de outubro de 2021 através das gravadoras Polydor Records e Interscope Records, sete meses depois de lançar o seu sétimo álbum Chemtrails over the Country Club. O álbum foi produzido por Del Rey, Zachary Dawes, Loren Humphrey, Mike Dean, Barrie-James O'Neill, Rick Nowels, entre outros. O álbum foi precedido por quatro singles; a faixa-título, "Text Book" e "Wildflower Wildfire", lançados em 20 de maio e "Arcadia", lançada em 8 de setembro. No geral, recebeu análises positivas dos críticos musicais.



- NOTAS - 


Honey: 100 
Kevin: 100 
Luisinho: 95 
Lupina: 89 
Satan: 89 
Haze: 89 
Vinda: 80 
Parzival: 77 
Badzgabs: 76 
SpanishSahara: 75 
Chuck: 72 
Artsy: 72 
Mazza: 71 
Luc: 70 
Lily: 69 
Minogudo: 69 
Igor: 68 
Demian: 60 
Rozz: 50 
Fallon: 36



- CRÍTICAS - 



. Kevin (100/100): "Pouco tempo após lançar o seu último disco, Chemtrails Over The Coutry Club, Lana Del Rey anuncia que está escrevendo a sua própria história, e que ninguém além dela poderia contá-la. Assim é anunciado o Blue Banisters, seu oitavo disco de inéditas que veio para comprovar o porque dela ser uma das maiores artistas da geração, por conseguir entregar em um curto espaço de tempo dois excelentes álbuns muito bem recebidos pela crítica. Apesar de todos os seus discos serem bastante pessoais, Blue Banisters se destaca por ser seu disco mais profundo e tratar de temas bem espinhosos, como problemas com drogas, sua relação conturbada com a mãe, um suposto aborto espontâneo e até mesmo seu ganho de peso durante a quarentena. No Blue Banisters, a Lana reuniu em um só album tudo que há de melhor na sua discografia, agradando fãs saudosistas de todas as suas eras. No disco temos a bad girl vida louca do Born To Die, o edilismo do Paradise, a melancolia do Ultraviolence, a cinematografia do Honeymoon, a bagunça (no bom sentido) da multiplicidade de ideias do Lust For Life, a vulnerabilidade do Norman Fuccking Rockwell e a atomosfera interiorana do Chemtrails Over The County Club. Não é um álbum que vai agradar de primeira quem não está acostumado com o som de Lana Del Rey, principalmente levando em consideração as três primeiras músicas lançadas (Text Book, Blue Banisters, Wildflower Wildfire) que são bastante densas e focadas na composição. Apesar de trazerem letras ainda mais complexas com relação aos seus álbuns anteriores, Lana conseguiu com maestria criar melodias agradáveis em cima das letras, como ela sabe fazer muito bem. Mesmo sendo um álbum literalmente “feito para fãs”, considero que este novo trabalho tem muito mais capacidade de agregar novos admiradores que o seu álbum anterior. Os maiores destaques do álbum sem dúvidas é Dealer, um rock alternativo em parceria com Miles Kane da banda “The Last Shadow Puppets”, onde Lana explora uma sonoridade e um vocal diferente de qualquer coisa que já tenha feito em sua carreira, e Thunder, uma balada vintage bem tipicamene Lana, com muitos instrumentos de corda e violino embalando seus hipnotizantes e cativantes vocais."



. Honey (100/100): "Farta do tratamento frio e estéril dado pela mídia, Lana dá adeus a moralidade e pede a cultura do cancelamento que beije sua bunda em ‘‘Blue Banisters’’. Nesse álbum, a compositora explora a trajetória da sua carreira desde a polêmica old hollywood inspired era Born To Die até os dias atuais. E mesmo diante do seu amadurecimento iminente, a cantora contempla todas as decisões que tomou e que as levaram até o ponto em que está mostrando que algumas coisas não mudaram. Em busca de uma vida despida de glamour e ao lado dos seus familiares e pessoas próximas, ela aparenta ter encontrado o segredo da felicidade e estar plenamente satisfeita com isso."



. Luisinho (95/100): "Seu oitavo álbum de estúdio, ‘Blue Banisters’, mostrou que Lana Del Rey ainda possuí o dom da composição. Sofisticado, assim como o injustiçado ‘Honeymoon’, aqui vemos como Lana evoluí a cada album. Com destaques para a Interlude ‘The Trio’, as músicas ‘Dealer’, ‘Text Book’, ‘Arcadia’, ‘Black Bathing Suit’, ‘Violets for Roses’ entre outras, podemos sentir que a cantora tem seu próprio jeito de contar uma história. Enfim, ‘Blue Banisters’ nos lembra que, apesar de tudo que aconteceu no ano anterior a este, seja erros ou equívocos por parte do público, Del Rey continua tão boa quanto era no começo da carreira, mas com mais bagagem, experiência e sofisticação."



. Rozz (50/100): "Quem disser que isso aqui é melhor que o Chemtrails tá mentindo FEIO. O começo desse CD é quase insuportável, ela não tem esses borogodó todo pra carregar um cd quase inteiro só no piano e melancolia. O final, felizmente, compensa quando aparecem mais instrumentos e as melodias são mais cativantes. Espero não ter que ouvir isso tão cedo de novo."



. Fallon (36/100): "Lana Del Rey lança seu novo disco pouco tempo após entregar o anterior. E traz a mesma sensação que os anteriores, o loop. O álbum é mais do mesmo, com foco enorme e aqui temos, talvez, o ponto mais alto do cd inteiro, nas composições. “Blue Banisters” não é, sonoramente, nada daquilo que já conhecemos da cantora. O que salva o disco do fundo do poço é literalmente as composições, com uma pegada mais forte e densa. Alguns instrumentais também se sobressaem, por apresentar uma pegada massa de instrumentos. Mas, mesmo assim, não é algo que eu queira ouvir novamente. Falta empolgação, pois a cantora parece estar chorando ou morrendo em quase todas as músicas. É muito cansativo!"



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