Lady GaGa - Chromatica
Indicação: Soumike
Média Geral: 73
Avaliações: 20
Críticas: 07
Melhor Faixa: Rain on Me (feat. Ariana Grande) [27%]
Gênero Musical: Pop.
- INFORMAÇÕES -
"Chromatica" é o sexto álbum de estúdio da cantora e compositora norte-americana Lady Gaga, lançado em 29 de maio de 2020, através das gravadoras Streamline e Interscope Records. Produtores musicais como BloodPop, Skrillex, Axwell e Tchami colaboraram para a produção das faixas. O álbum conta também com participações de Ariana Grande, Elton John e do grupo feminino sul-coreano Blackpink. Originalmente, o álbum estava previsto para ser lançado em 10 de abril de 2020, mas a data de lançamento foi adiada por sete semanas, devido à pandemia de COVID-19. O conteúdo das letras das canções de Chromatica giram em torno da saúde mental, cura, e a busca da felicidade em meio à dificuldades. A teoria da cantora de aceitar os problemas, aprender a lidar com eles e seguir em frente, traz um contexto complexo e fácil de identificar-se para o álbum. Musicalmente, o álbum traz influências do dance-pop, electropop, synthpop, house music, disco music, deep house e eurodance, vindos da década de 1990. A capacidade da cantora de trazer ritmos e sensações nostálgicas para o álbum, faz com que ele possa ser chamado de "inovador". "Eu e BloodPop fizemos todas as batidas no computador." afirmou a cantora em uma entrevista para a Apple Music. Lady Gaga trabalhou com um time de produtores criativos e abertos a qualquer ideia, que trouxeram sugestões e criações também nostálgicas.
- NOTAS -
Honey: 100
Soumike: 96
Loann: 94
Zurc: 91
LirouKatycat: 89
Cainho: 86
Kevin: 80
Badzgabs: 79
Artsy: 78
Luc: 76
Luisinho: 75
Rozz: 74
Lily: 71
Igor: 65
Vinda: 64
Haze: 63
Benedite: 61
Chuck: 59
Lohan: 30
Fallon: 29
- CRÍTICAS -
. Soumike (96/100): "No seu sexto álbum de estúdio (solo), Gaga traz ao centro o ritmo DANCE/POP/HOUSE/ELETRONICO com influencia nas batidas dos anos 80/90. Enquanto essa mistura rítmica que invade as pistas - desde aqueles tempos - acontece no instrumental, Gaga canta sobre depressão/ansiedade e a jornada para a cura da sua saúde mental. Chromatica, é algo muito mais profundo do que um planeta inexistente ‘criado’ para a divulgação de um disco. O ‘planeta’ aqui é a cabeça da Gaga, que comporta todo um universo de pensamentos, de memórias, de feridas, de dor, que sabe que precisa de ajuda, e que busca ela todos os dias."
. Loann (94/100): "Chromatica pra mim é a definição de ENVELHECEU QUE NEM UM BOM VINHO. A cada ouvida isso se confirma mais e mais. Uma pena a era Chromatica não ter sido explorada como deveria, pois o CD tem musicas maravilhosas e que teriam dado um bom single e os clipes impecáveis. Definitivamente não acho nenhuma música ruim, mas acho Babylon superestimada, e Replay levei um tempo pra me acostumar de fato com ela. E os pontos altos pra mim definitivamente ficam com Rain On Me, Free Woman, Alice, Enigma e 1000 Doves. 1000 Doves não merece o pouco caso da fanbase, sou mto defensor das 1000 pombas sim. E se reclamar eu jogo 1000 pombas em quem achar ruim n Lady Gaga é uma artista versátil, que explora outras vertentes, mas não tem jeito, ela no pop é sempre melhor. Chromatica eu posso dizer que desbancou o Artpop e entrou no meu top 3 de preferidos, junto com The Fame Monster e Born This Way."
. Zurc (91/100): "Chromatica é um dos álbuns mais coeso, se não , o mais coeso da ex cantora Lady Gaga. As faixas conversam entre si e você não sente que está escutando apenas uma playlist. Quando Alice inicia depois da intro do Chromatica I você só quer dançar e acho que não é mesmice falar que envelheceu como vinho. Os feats. foram primordiais pois não vejo essas músicas sem eles e temos as músicas menos preferidas do público e fãs mas mesmo assim ainda dão coesão ao trabalho da artista. Babylon encerra o álbum com magnitude, nessa música a gente ver a Gaga de antigamente, teatral que sentimos falta."
. Cainho (86/100): "Chromatica é uma jornada de autodescoberta meio ao uso de antipsicóticos e antidepressivos… Quando Gaga anunciou Stupid love como lead do projeto em fevereiro de 2020, eu fiquei extasiado , porque diferente da maioria dos consumidores de música pop aqui da Bcharts, eu sou completamente apaixonado por essa música… O sample que parece ecoar vocalizações, te convida para uma atmosfera diferente daquilo que a música pop vinha entregando. Infelizmente, com o início da pandemia tivemos o adiamento do projeto, e consequentemente, a ausência de divulgação do mesmo ( o que me deixou bem triste, pois acreditava no potencial do single). Pouco tempo depois, com a população começando a se adaptar à nova realidade, Gaga decide retornar a divulgação do projeto e lança o segundo single: Rain On Me! Uma bop pop que mereceu a posição de destaque nas listas de melhores da canção do ano passado. A diferença entre os vocais da Gaga e Ariana casam de uma forma única, em uma harmonia poucas vezes vista na música pop, eu lembro de me sentir de novo com 15 anos esperando a música sair oficialmente no spotify, o início no violão e a crescente até a ponte e a explosão da produção no refrão me encantam até hoje, e a qualidade Dolby Atmos só fez melhorar o que já era perfeito. Apesar disso, a divulgação do álbum durou pouco, o contexto social que o mundo, e em especial, o Estados Unidos, estavam vivendo na época não deixava espaço para celebração. Apesar de todos as variáveis que impactaram negativamente no sucesso comercial do álbum, Chromatica me transportou para um mundo diferente onde não tínhamos covid ou disparidades sociais, um lugar de celebração e alegria em que a música podia curar nossas feridas. Em um contexto tão denso como o da pandemia em que pessoas queridas estavam partindo sem ao menos se despedir e a causa racial mais evidente que nunca, eu usava o Chromatica como uma válvula de escape para me lembrar que a felicidade precisa se fazer presente para nos manter fortes em nossas lutas. Eu tenho um carinho pelo Chromatica tão grande quanto tenho pelo o BTW, que me auxiliaram em momentos de transição e dificuldade, aquele em situações maiores que o meu individual e este em minhas descobertas pessoais. No álbum, destaco como faixas essências para entender o projeto: Stupid Love, Free Woman, Rain on Me, 911 e Replay! Nessas canções Gaga esclarece a cura da dor pela música, enquanto reivindica seu trono na música eletrônica. O álbum, é claro, não é de todo perfeito e possui pequenos deslizes na produção como em Fun tonight - a qual ganhou uma nova roupagem, bem mais interessante, com o remix de Pabllo Vittar. Como fã eu queria dar 10 para o álbum pelo apoio pessoal que tive por meio das canções, entretanto devido o descaso da Gaga e sua equipe em um trabalho tão querido pelos fãs minha eu fecho o Chromatica com a nota é 8.6."
. Chuck (59/100): "Dona de uma voz consideravelmente boa e de um apurado talento para tocar piano, Lady Gaga não conseguiu fazer jus ao seu nome em Chromatica. O álbum peca por sua inconstância, se em alguns momentos a artista consegue oferecer boas músicas como Rain On Me e Replay, também consegue presentear os ouvintes com a patética Plastic Doll que talvez tenha uma das letras mais ridículas dos últimos anos. Seja pelo conceito fraco, seja pela sonoridade repetitiva, Chromatica não consegue dar prosseguimento à carreira de Lady Gaga como um ícone pop para as novas gerações."
. Lohan (30/100): "GaGa começou sua carreira com um debut estrondoso, “The Fame”, onde conquistou fãs por todos os lados do globo terrestre e angariou inúmeros recordes com seus clipes chamativos e com uma pitada de glamour e originalidade. Mesmo utilizando o som do momento, Lady conseguiu êxito em esbanjar ótimos looks e personalidade; e conseguiu o seu espaço no mundo da música e da moda também. Seguindo os passos, a intérprete lançou o tão aguardado EP, “The Fame Monster”, que cativou ainda mais seu público e a colocou num patamar acima de suas concorrentes na época; onde ainda manteve sua exuberância e extravagância com louvor. Posterior, a mãe dos monstrinhos lançou o tão aclamado também, “Born This Way” que trouxe uma nova roupagem as batidas EDM que a lançaram ao mercado, tão quanto trouxe uma nova GaGa, uma GaGa mais atrevida, mais humana e mais engajada em causas sociais e apoio aos que ficam à margem da sociedade; dando um ar de esperança, confiança e liberdade. Seguindo a cronologia, Lady lançou o futuro da música, “ARTPOP”, onde a mesma o definiu como álbum do milênio. Concordo até em partes pois é um disco que ela explora mais ainda o lado DJ dela e consegue trazer a tona o melhor dos produtores (em certos momentos), mas ainda com um toque de personalidade ímpar da artista. Depois destes 3 discos + EP, a cantora decidiu lançar discos voltados pro público mais adulto e mais sofisticado, onde também foi aclamada e louvada pela crítica especializada e trouxe um pouco de requinte aos ouvidos dos fãs mais eloquentes. Também não deixou para trás a sua forma de agir e de se expressar. Enfim, depois de um disco de jazz contemporâneo, um disco de country e um disco de baladas, GaGa voltou com este disco (“Chromatica”), e mostrou para o mundo um novo mundo, mas trazendo uma sonoridade bem típica dos anos 2000, onde suas antecessoras do EDM como September, Lasgo e Cascada já trabalhavam. Neste disco, Lady GaGa trouxe tudo o que já havia sido lançado, desde então, e só trouxe um toque de sofisticação e requinte, mas não conseguiu êxito em atrair o olhar do público mais afinco. Enquanto ela lançava discos marcantes e históricos, neste deixou totalmente a desejar por não trazer ao mundo uma nova GaGa, ou uma GaGa mais atrevida e original. Para quem já lançou uma “LoveGame”, “Telephone”, “The Edge of Glory” e “Do What U Want”, trazer uma “Stupid Love”, “Rain On Me” e uma “Free Woman”, por exemplo, é um desastre sem fim. Não há defesa que defenda um retrocesso deste tamanho. Lady mostrou que não se preocupou em nada, quando até as intro/interludes são mais palatáveis e interessantes que as próprias faixas do material… do que adianta uma linearidade se nada chega a lugar algum?? Realmente, neste disco, GaGa só trouxe uma versão básica e genérica do que toca nas rádios, não trouxe um vestuário diferente, trouxe tudo requentado e capenga. Cadê a GaGa atrevida, desbravadora e única? Cadê a Lady excêntrica e aclamada pela sua originalidade? Cadê a exuberância que a mesma carregou por longos anos? Aonde está a GaGa que conhecíamos?"
. Fallon (29/100): "Esse álbum é um verdadeiro exemplo de envelhecer mal (e rápido). O último álbum pop de Lady Gaga é um verdadeiro show de horrores. Em pouco mais de ano, ficou realmente inaudível, chato e barulhento. Atualmente, a experiência de ouvir esse disco se torna traumática, num perfeito trocadilho com o nome do disco. Poucas faixas são de fato boas, no meio de um amontado de filler que não agrega em nada. Algumas faixas passaram de boas para inaudíveis, a exemplo de “Babylon”. Outras já eram ruins e seguem péssimas, a exemplo da insuportável “Free Woman”. “Chromatica” tentou surfar na onda que já vinha fazendo sucesso com Dua Lipa e The Weeknd, mas falhou miseravelmente. É complicado ver um álbum que pareceu interessante quando foi lançado, se tornando um dos piores álbuns do ano de 2020. A euforia em cima dele deve-se ao fato de ser 4 anos depois de seu sucessor, o “Joanne”, que mesmo sendo rodeado de fics sobre uma tia morta que a cantora nem conheceu, se torna um som mais agradável, leve e safe para se ouvir nos dias atuais. O “sour candy” virou “sour milk”. E já tá fedendo a qualhada."
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