Lana Del Rey – Norman Fucking Rockwell
Indicação: Honey
Média Geral: 86
Avaliações: 19
Críticas: 05
Melhor Faixa: Venice Bitch (30%)
Gênero Musical: Rock psicodélico, pop barroco, indie pop, trip hop, folk rock, soft rock, dream pop.
- INFORMAÇÕES -
"Norman Fucking Rockwell!" é o sexto álbum de estúdio da cantora norte-americana Lana Del Rey. Seu lançamento ocorreu em 30 de agosto de 2019, por intermédio da Polydor Records e Interscope Records. O título do álbum foi anunciado em 18 de setembro de 2018, por intermédio do radialista Zane Lowe, da rádio Beats 1. Produzido por Jack Antonoff, conta, ainda, com a participação de Rick Nowels, Zach Dawes e Laura Sisk. Os primeiros singles do álbum, "Mariners Apartment Complex" e "Venice Bitch", foram lançados em setembro de 2018. Posteriormente, "Hope Is a Dangerous Thing for a Woman Like Me to Have – but I Have It", "Doin' Time", "The Greatest" e "Norman Fucking Rockwell" foram lançadas em 2019.
- NOTAS -
Honey: 100
Diabo: 100
Romulx: 100
Starlight: 100
Parzival: 94
Luisinho: 89
Cardi: 89
Thyrruana: 89
LirouKatycat: 89
Badzgabs: 88
Minogudo: 84
Artsy: 83
Chuck: 81
Buggkiller: 80
Benedite: 78
Mazza: 76
Lohan: 74
Igor: 68
Fallon: 65
- CRÍTICAS -
. Honey (100/100): "Em sua aclamada masterpiece de 2019, Lana dá uma completa repaginada em sua sonoridade ao despir-se de sintetizadores ou demais instrumentos modernos no ‘‘Norman Fucking Rockwell!’’, um album cujo título extravagante dificilmente faz jus a simplicidade do seu conteúdo. com letras de partir o coração e dando continuidade a série de desabafos sobre como a mídia tornou a sua vida infeliz (como em ‘‘High by the Beach’’ (2015) e ‘‘13 Beaches’’ (2017), em ‘‘Mariners Apartment Complex’’ Lana afirma-se como uma mulher forte cuja bondade é subestimada e tomada como fraqueza. ao assumir a narrativa da sua própria história, ela coloca pingos nos ‘‘i’s’’ e ao lado do produtor Jack Antonoff dá o tom para que o viria a ser posteriormente a sonoridade predominante na música pop alternativa. NFR! é um dos álbuns mais impactantes da última década, e também um dos melhores."
. Diabo (100/100): "Em 2019 Lana Del Rey apresentou ao mundo seu sexto álbum de estúdio, Norman Fucking Rockwell!. Apostando em uma produção mais limpa, crua e dando ênfase ao vocal, o álbum se tornou um dos maiores Game Changers da década, ao lado de seu lendário debut Born To Die. O disco mantém a evolução da cantora como artista e liricista a cada lançamento e a colocou no rol das maiores compositoras vivas. Apesar da produção ser mais enxuta, o álbum possui excelentes melodias e as músicas são verdadeiras poesias cantada. Vale frisar que se tornou um dos maiores e mais importantes lançamentos dos últimos anos. É notório que pouco depois de ser lançado, NFR! inspirou diversos outros artitas mainstreams a também apostarem em músicas e discos com menos produção e mais intimistas. As faixas que mais se destacam são Venice Bitch – uma música com quase 10 minutos de duração que te faz se perder e viajar ao som de guitarras, sintetizadores e distorções que dão a música um ar psicodélico, nos remetendo ao seu Magnum Opus Ultraviolence; Doin’ Time – cover da banda Sublime e um dos singles mais pop e comercial da artista e que se tornou um de seus maiores sucesso nas rádios; The Greatest – sem dúvidas uma das maiores e mais impotantes música da carreira, a apoteótica faixa é uma marcha fúnebre onde a compositora se lamenta pela morte da cultura."
. Romulx (100/100): "Elegante, monumental, histórico e complexo, Lana Del Rey com um álbum conseguiu resumir a sua carreira: uma das maiores compositoras do século. O NFR é mergulhado em uma melancolia que muitas vezes parece ser alegre - como em Doin Time - e muitas profundamente triste, como ela canta em California. Lana resgata a contracultura dos anos 70 em uma roupagem totalmente diferente e conteporânea, mas também com a essência em falar sobre a decadência americana e amorosa. Uma bíblia como essas não vale uma nota menor que um 10."
. Starlight (100/100): "Lana Del Rey é uma lenda. E neste álbum isso fica bem claro, 67:42 minutos que parecem soar como poesia em nossos ouvidos, com sua voz que continua doce mesmo cantando sobre suas decepção amorosa, fazendo o ouvinte sentir cada dor que ela sentiu nas situações cantadas por ela. Mas ouvir esse álbum é muito mais que dor e melancolia, ouvir o Norman Fucking Rockwell é pensar nos momentos felizes da nossa vida, não aqueles que já vivemos, mas aqueles que virão, é corrermos atrás da nossa felicidade todas as noites em direção a lua, é olhar pro presente e refletir sobre o futuro, é cantar por um amanhecer melhor. Nesse álbum fica evidente o quão a Poetic Persona de Lana Del Rey é perfeita e inovadora, com letras simples, que é exatamente oque fazem ela se tornarem especiais, cantando sobre a simplicidade da vida, o subjetivismo do amor, a realidade em que vivemos atualmente, tudo isso de uma forma clara e de fácil compressão, ela sabe oque faz, ela a forma que isso tem que ser feita e faz isso perfeitamente. Tudo isso embalado pela produção impecável de Jack Antonoff e Rick Nowels, com o som das guitarras ao fundo das músicas, que entram no nosso fundo como uma espada flamejante até chegar ao nosso coração, fazendo toda melancolia, amorz, felicidade ou qualquer outro sentimento passado por ela nesse álbum fazer mais sentido, não podemos esquecer também com o toque doce e suave do piano, trazendo todo aconchego necessário para acolher o ouvinte. Esse álbum é uma conversa perfeita com todas as versões da cantora construídas ao longo do sua carreira, a melancolia (Born To Die), a apaixonada e desacreditada com o mundo (Ultraviolence) e a feliz e esperançosa (Lust For Life), e é com a última citada que ela encerra o álbum, cantando sobre a atualidade, sobre o mundo, cantando o quão o mundo é injusto com uma mulher, mas como ela mesma diz “Hope is a dangerous thing for a woman like me to have / But I have it”, a esperança é perigosa para alguém como ela, mas ela afronta o mundo com sua perseverança, então ela mantém tendo esperança. E é exatamente a mensagem final que o álbum passa, o mundo é um lugar cruel, todo mundo sabe disso, mas não podemos deixar ele nos sucumbir até que acabe com nós, uma nova revolução irá começar, não perca sua esperança."
. Parzival (94/100): "No seu 6º álbum de estúdio, Lana Del Rey chega ao seu ápice lírico, musical e artístico. Como na capa do disco, o ouvinte é levado a uma viagem no oceano sem um rumo específico, apenas compartilhando os sentimentos da artista : Contemplação e solidão ressignificada… Um dos pontos mais brilhantes de “Norman Fucking Rockwell” é dissolução da persona Lana Del Rey, desmontando-se de uma postura exageradamente melodramática de uma lolita depressiva. Durante todo o álbum,percebe-se uma nova perspectiva para as feridas que Del Rey canta, não mais se penalizando por suas decepções , mas as encarando com maturidade e esperança. Lana Del Rey se supera em todos os sentidos e entrega um dos melhores trabalhos dos últimos anos, com uma sinceridade e profundidade lírica jamais vista. Os violinos e e arranjos tocados nessas 1h 7min de álbum ficam eternizados na memória de qualquer ouvinte, sobretudo se esse compartilhar alguma história de dor como a artista."
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