Pabllo Vittar - Batidão Tropical
Indicação: Meltaway
Média Geral: 84
Avaliações: 28
Críticas: 07
Melhor Faixa: Ultra Som (35%)
Gênero Musical: Forró.
- INFORMAÇÕES -
"Batidão Tropical" é o quarto álbum de estúdio da cantora brasileira, lançado em 24 de junho de 2021 pela Sony Music. Batidão Tropical tem como sonoridade principal o forró eletrônico, mas nele também é apresentado duas faixas de tecnobrega, ritmos populares das regiões Norte e Nordeste brasileiras. Das nove faixas, três são originais e o restante são regravações de bandas que fizeram sucesso nos anos 2000 e que marcaram a infância de Vittar. Até presente momento o disco detêm os seguintes singles: "Ama Sofre Chora" e "Triste com T".
- NOTAS -
Honey: 100
Fallon: 100
Armoa: 98
Anubis: 96
Parzival: 90
LirouKatyCat: 89
Meltaway: 89
Loann: 88
Sleet: 87
Coreano: 87
Raquel: 86
Satan: 85
Ultra: 85
Badzgabs: 85
TeusfromVirgo: 84
Luvincents: 82
Maiiksantos: 82
Minogudo: 81
Benedite: 81
Igor: 80
Rozz: 78
Buggkiller: 78
Luisinho: 77
Artsy: 77
SpanishSahara: 75
Lightborne: 74
Lohan: 71
Guigo: 69
- CRÍTICAS -
. Honey (100/100): "Unindo os melhores elementos do seu antecessor moral, a bíblia tecnobrega Não Para Não de 2018 (lar da musica da carreira, ‘‘Disk Me’’), Pabllo se consolida de vez nesse album com produções a+ sob melodias nostalgicas e covers de algumas das musicas mais icônicas da sua infância que marcaram o fim dos anos 90 e o começo dos '00s na música nacional. Batidão Tropical é definitivamente a obra prima de Pabllo Vittar."
. Fallon (100/100): "Eu sou a Pabllo! Quem é que liga? Nesse álbum, Pabllo reafirma mais uma vez porque é um dos maiores nomes do pop brasileiro. “Batidão Tropical” é um álbum que, no primeiro momento, pode soar estranho em sua constituição. Isso porque, o álbum é formado de apenas 9 faixas, sendo que 6 são covers de sucessos do Norte e Nordeste. Apenas 3 faixas são inéditas. Contudo, as faixas são releituras que, ao mesmo tempo, que traz a essência de suas versões originais, traz a essência e a originalidade da cantora. Pabllo está totalmente impressa nessa disco. Suas raízes, suas memórias e sua essência artística. Tá tudo ali. Ela consegue, ainda, se referenciar e referenciar seus colaboradores na releitura do clássico “Ultra Som”. Vamos mexer e remexer com o chupa Pabllo?"
. Armoa (98/100): "Uma coisa que é certa: toda vez que a Pabllo solta a tracklist de seus albuns, as expectativas caem, o povo que nem ouviu já diz que vai ser um fiasco. Acontece que eles sempre mordem a lingua, Pabllo Vittar nunca erra. Batidão Tropical é tudo que esperamos de uma artista com potencia internacional: um misto de regionalidade com elementos atuais. Quando Pabllo lançou Batidão Tropical, ela não lamçou apenas um album, ela lançou a cultura nordestina e nortista para o mundo, isso é importante. É muito gratificante saber que estamos bem representados falo isso mas sou sulista. O album só tem um ponto fraco: o primeiro single. Ama, Sofre e Chora não é ruim, mas quando ouvimos o resto do álbum, percebemos que ela poderia ter caprichado mais. E é nesse ponto que quero chegar: o resto do album. O album “inicia” com Triste com T, uma musica sensacional, boa e muito gostosa de ouvir, na verdade, no album todo posso usar esses adjetivos. O disco conta com regravações de hits tecnobregas dos anos 2000, e repito: Pabllo Vittar nunca erra. É extremamente gratificante saber que temos Pabllo Vittar como representante LGBT na música brasileira e no cenário internacional. Pabllo Vittar é a artista mais importante, revolucionaria e ambiciosa do Brasil nos ultimos 10 anos."
. Anubis (96/100): "Pabllo Vittar prova porque é a maior artista pop nacional com seu quarto álbum de estúdio. O disco é coeso, traz de volta suas referências e acrescenta inédita roupagem a clássicos do tecnobrega (como o bem-vindo hyperpop adicionado à faixa Ultra Som). A nova coletânea da drag queen ainda apresenta o hit instantâneo Triste com T. Com letra românticas e melodias envolventes, Batidão Tropical se consagra como um dos melhores álbuns do ano e da carreira de Vittar."
. Parzival (90/100): "Tropical de fato… Batidão Tropical soa como a essência do verão. Triste com T apresenta alguns dos cantos mais delicados de Pabllo, o que é um pouco irônico, dada a letra (o refrão apresenta a frase “você me deixou triste, triste com tesão”). Na verdade ela tem um toque mais leve na maior parte desse disco, até mesmo apresentando um pouco de cantoria infantil em Ama Sofre Chora. A maior parte deste é um álbum cover, com apenas as três primeiras faixas sendo originais. mas posso dizer que as seis covers foram todas bem escolhidas. Talvez o mais intrigante seja Ultra Som, que tem um pulso no estilo Blinding Lights que o empurra para frente. Este é o meu disco favorito de Pabllo que já ouvi, onde ela finalmente tem o material e a coesão para mostrar a maravilha de uma voz em sua melhor luz."
. Coreano (87/100): "Depois do mediano ‘111’, Pabllo vem com tudo em Batidão Tropical. O álbum exalta suas origens como uma artista nordestina, tem brega, forró, tudo com uma roupagem do pop contemporâneo que ela faz. É um álbum muito coeso que conta com 3 músicas originais (inclusive a artista tem dedo na composição de ‘A Lua’) e 6 covers de suas bandas favoritas. Enfim, um álbum muito bom, pra mim tá pau a pau com o ‘Não Para Não’. Minha faixa favorita é ‘A Lua’, ai essa faixa é muito boa, pisou demais."
. Minogudo (81/100): "Um projeto curioso, bem estruturado e ambicioso, com uma pitada ligeira de nostalgia. Este (novo) álbum apenas mostra uma parte importante da história da pessoa Phabullo — além de remontar a construção de uma persona que o artista Pabllo foi e sempre será, pois todas essas referências e versões repaginadas e bem colocadas de músicas famosas dentro do meio do forró eletrônico apenas deixa claro a procura de sempre sair de um nicho, por muito menos preferir estar dentro dele. A entrevista que deu-se no G1 retrata bem seu orgulho por ter essas influências, do qual ele não larga por nada: em resposta à nova moda do cringe (como se a juventude estivesse novamente matando amanhã o velhote inimigo que morreu ontem), apenas foi respondido para que nós ‘exaltassemos o que é nosso’. Nada poderia ser mais próximo da verdade; e felizmente, aqui, Pabllo consegue ditar um ‘antigo’ como o novo de forma triunfante."
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