Karol Conká - Batuk Freak

julho 29, 2021

Indicação: Parzival

Média Geral: 80

Avaliações: 22

Críticas: 04

Melhor Faixa: Gandaia (40%)

Gênero Musical: Hip-hop.

- INFORMAÇÕES -

Trata-se do primeiro disco de estúdio da carreira da rapper brasileira lançado em 08 de abril de 2013. Nele ela explora vários estilos musicais como o reggae, o funk carioca, o eletrônico, a música urbana, o afrobeats e afins, além do rap e hip-hop. Primeiramente o CD foi distribuído gratuitamente na internet e meses depois a vendagem foi liberada. Críticos, em sua grande maioria, avaliaram o material de maneira positiva. Os singles são: “Boa Noite” (#-), “Gandaia” (#-) e “Corre, Corre Erê” (#-); nenhum deles pontuou na parada musical brasileira de singles, mas foram aclamados pela crítica, tanto as músicas quanto os respectivos clipes. E “Olhe-se” foi lançada como faixa promocional. As influências para o material foram: M.I.A., Santigold, Erykah Badu e Frank Ocean; além da música popular brasileira (MPB), de acordo com a própria artista. O disco foi produzido por Nave Beats. Com o single “Boa Noite”, Karol conseguiu uma indicação na categoria “Aposta” no MTV Video Music Brasil em 2011. O material foi lançado um ano depois do último single. Antes dos lançamentos solo, Conka participava de um quarteto, ora: Agamenon. O CD é considerado o mais eclético da artista e um dos mais elogiados de um artista nacional no mundo nos anos 10 (2010s). O mesmo foi lançado nos EUA em fevereiro de 2014.

- NOTAS -

Lohan: 100

Euliette: 100

Parzival: 92

Badzgabs: 90

Benedite: 89

Meltaway: 89

Satan: 89

Romulx: 88

Starlight: 86

LuVincents: 85

Murdoc: 82

Luisinho: 81

Loann: 81

BuggKiller: 80

Maiiksantos: 80

Minogudo: 78

SpanishSahara: 75

Igor: 72

Chuck: 71

Artsy: 64

Guigo: 63

Diabo: 30

- CRÍTICAS -

. Lohan (100/100): "MELHOR DISCO NACIONAL DE RAP/HIP-HOP DESTE SÉCULO!! Karol trouxe o gingado, trouxe à perspicácia, trouxe à sagacidade, trouxe à originalidade, trouxe ritmos energéticos, trouxe à brasilidade, trouxe o batidão maciço que o mercado brasileiro merecia e precisava. O conteúdo lírico deste material é muito bom, apesar de ser um pouco opaco em algumas faixas, não deixa a desejar em nada. A produção é espetacular e marcante… impressionante como uma artista independente conseguiu extrair o melhor de materiais como o de M.I.A. e Erika Badu; consegui até ser superior com relação às suas influências. Sem mais delongas, trata-se de um disco perfeito, que explora vários ritmos com maestria e imprime sua identidade com louvor."

. Euliette (100/100): "Neste álbum de estreia, que pode ser considerado um dos melhores debuts nacionais, a Negrita mostrou que estava entrando com os dois pés na porta no mercado musical. Com uma produção A+ e sem medo de arriscar, a Mamacita traz composições ousadas tais como sua língua de chicote. Um afrorap com muito axé e batuques que não deixa ninguém parado."

. Parzival (92/100): "Batuk Freak é um disco essencial do rap brasileiro porque ele veio num período onde não tinha muitas mulheres fazendo um grande barulho na cena e onde a sonoridade majoritária era o samba-rap. Karol lança um disco que coloca ela de vez no mapa com uma produção que puxa mais para o eletrônico, as vezes até pro pop, sonoridade essa que viria a ser muito emulada nos anos seguintes ao seu lançamento. Podem dizer o que for da Karol como pessoa, mas esse disco afirma o status artístico dela além de ser um nome quase certo naquelas listas de discos essenciais da música brasileira."

. Badzgabs (90/100): "Com sua língua igual chicote e seu flow incrível, Karol nos apresenta nada mais que excelência em seu álbum de estreia, se consagrando com uma das maiores do rap nacional.No trabalho ela mistura de forma incrível gêneros como rap, trap, afrobeat, funk e até mesmo r&b, carregados de sintetizadores poderosos em letras que contam sua vivencia, falando sobre cultura negra, feminina e periférica, além de homenagear as religiões de matriz africana."