Gal Costa - Fa-tal: Gal a todo vapor

  



Indicação: MeltAway
Média Geral: 83
Avaliações: 10
Críticas: 03
Gênero Musical: MPB/Tropicália/Rock


- INFORMAÇÕES -


"Fa-tal: Gal a todo vapor" é o primeiro álbum ao vivo da cantora brasileira Gal Costa, lançado em 1971 pela gravadora Phillips. Esse álbum foi gravado durante "Fatal", uma série de concertos realizados por Gal no Rio de Janeiro. A turnê foi um grande sucesso da crítica, e decretada como um marco na carreira da cantora, e contava com interpretações de várias canções clássicas da música brasileira. "Fa-tal" foi eleito o 20º melhor disco brasileiro da história pela edição brasileira da revista Rolling Stone, e recebeu altas avaliações de alguns veículos especializados, como Allmusic.


- NOTAS - 

Euliette: 100 
Demian: 100 
Minogudo: 94 
Pelada: 88 
MeltAway: 87 
Leonardoliveira: 79 
Douces: 73
Maiiksantos: 72
Luisinho: 68
Artsy: 67


- CRÍTICAS - 


. Euliette (100/100): "Uma ode à psicodelia. É assim que pode ser descrito esse álbum gostossisimo da nossa querida menina baiana. As dezenove faixas passaram rápido como se fosse um EP devido à genialidade e leveza do projeto. Uma obra atemporal que caiu como um bom vinho no dia chuvoso que faço esta review. Vocais rasgantes e envolventes daquela que é uma das maiores que nós temos. Melhor Faixa: Um beck ouvindo essa obra prima."

. Demian (100/100): "Neste álbum live, uma das maiores cantoras do país entrega toda sua essência por meio de sua voz cativante e carregada de personalidade, começando de forma mais suave até explodir na sequência Vapor Barato, Dê um rolê e Pérola Negra, umas das maiores coisas já feitas na história da música brasileira. Simplesmente genial. Amei os covers de algumas músicas que eu já conhecia."

. Minogudo (94/100): "Gal Costa parece uma usina de força nesse álbum ao vivo. No início, em um clima voz e violão, ela parece estar armazenando energia para, de repente, colocar tudo para fora na parte “elétrica” da apresentação. A comparação com outro clássico ao vivo de outra diva da música brasileira, Recital na Boite Barroco de Maria Bethânia, é inevitável. Ambos os álbuns mostram as jovens artistas esbanjando uma energia que resultaria em uma produção assombrosa na década de 70. Só que, enquanto Bethânia canta um repertório mais clássico e em arranjos jazzísticos, Gal aposta em diversas músicas menos conhecidas à época, dos malditos Jards Macalé e Luiz Melodia, como “Mal Secreto”, “Pérola Negra” e “Vapor Barato” (sim, viraram clássicos, ou talvez já tenham nascido clássicas, mas estamos falando de um álbum de 1971). Os arranjos de Gal são de uma simplicidade roqueira e proto-punk, seja na parte voz e violão, seja quando ela canta um baião de Luiz Gonzaga (“Assum Preto”). E quando a banda toca rock, ela não deixa nada a dever a outras bandas do gênero na época. O único senão desse álbum é que ele não teve uma qualidade de gravação a sua altura, como por exemplo teve o citado álbum da Bethânia. De resto, é Gal a todo o vapor mesmo!"



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